Notícia
PS mantém resolução para acto adicional ao tratado e recusa negociar novo texto
O PS anunciou hoje que mantém a intenção de votar na sexta-feira a sua resolução a favor de um ato adicional ao Tratado Orçamental da União Europeia e fez um "derradeiro apelo" ao consenso da maioria PSD/CDS.
11 de Abril de 2012 às 18:59
- 3
- ...
Estas posições foram transmitidas aos jornalistas pelo líder da bancada socialista, Carlos Zorrinho, depois de ter respondido por carta ao ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que terça-feira, também através de carta, convidou o PS a desistir do seu projecto de resolução, negociando em alternativa uma nova resolução consensual com o PSD e CDS sobre o futuro da União Europeia.
Nas declarações que fez aos jornalistas, Carlos Zorrinho afastou em absoluto a possibilidade de o PS abdicar da sua resolução no sentido de anexar ao Tratado Orçamental da União Europeia um conjunto de compromissos políticos em matérias de emprego, crescimento e democratização.
No entanto, o presidente do Grupo Parlamentar do PS fez "um derradeiro apelo" ao Governo e à maioria PSD/CDS para que aceitem o acto adicional ao tratado proposto pelos socialistas.
"Na carta que o ministro Miguel Relvas me enviou fala que o PS quer uma renegociação do tratado, mas essa interpretação é errada, porque não queremos nada disso - e aliás votaremos o tratado tal como está. Propomos, tal como já aconteceu muitas vezes, um texto complementar ao tratado que garanta aspectos essenciais como a democratização, a convergência fiscal, o crescimento, o emprego e a equidade no financiamento", contrapôs o líder parlamentar do PS.
Segundo Carlos Zorrinho, "é muito importante que a maioria PSD/CDS não exclua Portugal e os portugueses de um debate que neste momento está a acorrer em toda a Europa".
"Na situação difícil que temos em Portugal, apelo ao Governo para que não se exclua deste processo e com isso não exclua os portugueses deste processo", disse.
Já sobre a possibilidade de o PS aceder ao convite do ministro Miguel Relvas para trabalhar em conjunto com a maioria PSD/CDS, o líder parlamentar socialista fechou a porta.
"A carta do ministro dos Assuntos Parlamentares recusa trabalhar em conjunto com o PS para um ato adicional no contexto europeu. Por isso, não faz sentido [trabalhar em outra resolução] e o Governo está a demonstrar uma enorme fraqueza junto dos fortes, uma enorme subserviência em relação aos directórios europeus e não está disposto a travar esta batalha.
Interrogado se a bancada socialista aceitará votar a favor do Tratado Orçamental da União Europeia, apesar de a maioria PSD/CDS recusar negociar uma resolução em torno de um ato adicional, Carlos Zorrinho, deu uma resposta sintética: "Vai compreender".
Nas declarações que fez aos jornalistas, Carlos Zorrinho afastou em absoluto a possibilidade de o PS abdicar da sua resolução no sentido de anexar ao Tratado Orçamental da União Europeia um conjunto de compromissos políticos em matérias de emprego, crescimento e democratização.
"Na carta que o ministro Miguel Relvas me enviou fala que o PS quer uma renegociação do tratado, mas essa interpretação é errada, porque não queremos nada disso - e aliás votaremos o tratado tal como está. Propomos, tal como já aconteceu muitas vezes, um texto complementar ao tratado que garanta aspectos essenciais como a democratização, a convergência fiscal, o crescimento, o emprego e a equidade no financiamento", contrapôs o líder parlamentar do PS.
Segundo Carlos Zorrinho, "é muito importante que a maioria PSD/CDS não exclua Portugal e os portugueses de um debate que neste momento está a acorrer em toda a Europa".
"Na situação difícil que temos em Portugal, apelo ao Governo para que não se exclua deste processo e com isso não exclua os portugueses deste processo", disse.
Já sobre a possibilidade de o PS aceder ao convite do ministro Miguel Relvas para trabalhar em conjunto com a maioria PSD/CDS, o líder parlamentar socialista fechou a porta.
"A carta do ministro dos Assuntos Parlamentares recusa trabalhar em conjunto com o PS para um ato adicional no contexto europeu. Por isso, não faz sentido [trabalhar em outra resolução] e o Governo está a demonstrar uma enorme fraqueza junto dos fortes, uma enorme subserviência em relação aos directórios europeus e não está disposto a travar esta batalha.
Interrogado se a bancada socialista aceitará votar a favor do Tratado Orçamental da União Europeia, apesar de a maioria PSD/CDS recusar negociar uma resolução em torno de um ato adicional, Carlos Zorrinho, deu uma resposta sintética: "Vai compreender".