Notícia
Manuel Alegre apela aos socialistas para recusarem ratificação do Tratado Orçamental
A posição de Manuel Alegre surge depois de o ex-Presidente da República Mário Soares também já se ter pronunciado contra o Tratado Orçamental da União Europeia.
04 de Abril de 2012 às 13:08
- 2
- ...
O ex-candidato presidencial Manuel Alegre considerou hoje que os socialistas deverão opor-se à ratificação do Tratado Orçamental da União Europeia e disse que já transmitiu esta posição ao secretário-geral do PS, António José Seguro.
A posição de Manuel Alegre, membro do Conselho de Estado, foi assumida em declarações à agência Lusa, depois de o ex-Presidente da República Mário Soares também já se ter pronunciado contra o Tratado Orçamental da União Europeia.
"Estou de acordo com a posição de Mário Soares. Já manifestei a minha posição a António José Seguro, de quem sou amigo", declarou o ex-candidato presidencial e histórico dos socialistas portugueses.
Para Manuel Alegre, o Tratado Orçamental da União Europeia "coloca em causa princípios estruturantes da União Europeia".
"Esse tratado opõe-se ao Estado social, não foi ratificado pelo Parlamento Europeu, confunde soberania orçamental com jurídica e assim como disse Mário Soares, põe em causa a separação de poderes", sustentou Manuel Alegre, antes de deixar uma advertência aos socialistas.
"Este é um momento importante para os socialistas europeus se demarcarem e começarem a lançar as bases de uma alternativa. Infelizmente não é isso que está a acontecer", apontou Manuel Alegre.
A posição de Manuel Alegre, membro do Conselho de Estado, foi assumida em declarações à agência Lusa, depois de o ex-Presidente da República Mário Soares também já se ter pronunciado contra o Tratado Orçamental da União Europeia.
Para Manuel Alegre, o Tratado Orçamental da União Europeia "coloca em causa princípios estruturantes da União Europeia".
"Esse tratado opõe-se ao Estado social, não foi ratificado pelo Parlamento Europeu, confunde soberania orçamental com jurídica e assim como disse Mário Soares, põe em causa a separação de poderes", sustentou Manuel Alegre, antes de deixar uma advertência aos socialistas.
"Este é um momento importante para os socialistas europeus se demarcarem e começarem a lançar as bases de uma alternativa. Infelizmente não é isso que está a acontecer", apontou Manuel Alegre.