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Oi diz que não há qualquer decisão sobre obrigações de retalho

Após as indicações do presidente da Pharol sobre a dívida de retalho, a Oi diz que apenas o presidente-executivo e o director de relações da empresa brasileira podem interagir com o mercado.

Reuters
26 de Maio de 2016 às 11:49
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A Oi veio esclarecer que não há nenhuma decisão tomada em relação ao tratamento que as obrigações de retalho da Oi poderão ter num cenário de renegociação da dívida. Em comunicado, a empresa brasileira que ficou responsável pela dívida da antiga Portugal Telecom "que não há, até o momento, qualquer definição junto aos titulares de bonds, de proposta a ser implementada com relação à negociação da dívida financeira da Companhia".

E "nega igualmente qualquer afirmativa no sentido da exclusão de qualquer tipo de credores dessa negociação, designadamente, os titulares de retail bonds". O comunicado da Oi surge após Luís Palha da Silva ter indicado que as obrigações de retalho não faziam parte das conversações. Mas ressalvou que não se "sabe o que pode acontecer todos os dias".

A Oi está em conversações com a Moelis, representante dos credores da operadora brasileira. E, no final da assembleia de accionistas da Pharol, que se realizou esta terça-feira, Palha da Silva, tinha adiantado que "esse tal consultor (Moelis) não tem abrangido na sua acção nenhuma negociação especial à volta das obrigações do retalho".

A Pharol detém directa e indirectamente 27,5% da Oi e parte da dívida de retalho da empresa brasileira é uma emissão feita pela Portugal Telecom no Verão de 2012. No entanto, a operadora brasileira diz que há apenas dois responsáveis em comunicar com o mercado.

"A Oi ressalta, ainda, que os interlocutores da Companhia com o mercado são o seu Diretor de Relações com Investidores, Sr. Flavio Nicolay Guimarães, e o seu Diretor Presidente, Sr. Bayard De Paoli Gontijo, inclusive de acordo com o que prevê a Política de Divulgação da Companhia", conclui a empresa brasileira.

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