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Petróleo dispara mais de 10% em Londres com investidores mais optimistas

As cotações do crude estão a negociar em forte alta nos principais mercados internacionais. Em Nova Iorque somam 9% e em Londres já estiveram a subir mais de 10%, depois de terem caído para mínimos de 12 anos.

Bloomberg
22 de Janeiro de 2016 às 22:06
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O contrato de Março do West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os EUA, segue a valorizar 9% para 32,19 dólares por barril, depois de ter chegado a disparar 9,55%.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte - crude que serve de referência às importações portuguesas – para entrega em Março avança 10%, seguindo a valer 32,18 dólares por barril, tendo já estado a escalar 10,43%.

 

As reservas norte-americanas de crude aumentaram na semana passada menos do que se esperava, o que esteve a sustentar as cotações na sessão de quinta-feira. Esta sexta-feira, muitos investidores regressaram às compras, animados também pela expectativa de estímulos económicos adicionais por parte dos principais bancos centrais no sentido de sustentar o crescimento mundial.

 

Em apenas duas sessões – quinta e sexta-feira – o WTI ganhou 21%. Desde Setembro de 2008 que não registava uma subida tão acentuada em dois dias consecutivos.

 

Apesar de a volatilidade se manter no mercado petrolífero – devido aos receios de que a desaceleração na China leve a uma redução na procura de combustível, numa altura em que se receia também que as novas exportações do Irão possam pesar ainda mais num mercado já sobrecarregado do lado da oferta – o certo é que começa a surgir algum optimismo por parte de variados analistas e investidores, depois de os preços do petróleo terem chegado a negociar na casa dos 27 dólares em Londres e na ordem dos 26 dólares em Nova Iorque.

 

Pierre Andurand, fundador da Andurand Capital Management, comentou à Bloomberg que os preços do petróleo deverão subir para o patamar dos 50 dólares por barril ainda este ano e para os 70 dólares em 2017.

 

Já segundo o Citigroup, que está entre as casas de investimento que estimam uma retoma do crude no segundo semestre deste ano, o petróleo pode vir a ser "o activo do ano" se conseguir aguentar o aumento da produção no Médio Oriente. 

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