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Galp: Perfuração no Alentejo vai requerer investimento superior a 100 milhões de dólares

O primeiro poço petrolífero em águas profundas português deverá começar a ser perfurado no final deste ano ou início de 2016, revelou Manuel Ferreira de Oliveira. Um projecto cuja perfuração deverá custar mais de 100 milhões de dólares.

10 de Março de 2015 às 15:04
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A perfuração do poço petrolífero na costa alentejana deverá começar entre o final deste ano e o início do próximo, anunciou o presidente executivo da petrolífera, após o "Capital Markets Day" que a empresa realiza, esta terça-feira, em Londres. Ainda que a probabilidade de sucesso seja "inferior a 20%", as actividades de perfuração deverão ter um custo superior a "100 milhões de dólares", frisou Ferreira de Oliveira.

 

Num poço semelhante em Marrocos, foi este o custo e o português "deve ser mais caro", sublinhou o responsável aos jornalistas após o encontro.

 

Ferreira de Oliveira sublinhou ainda que a Galp tem uma obrigação contratual com o Estado que determina que a empresa inicie a perfuração entre 2015 e 2016, ou caso contrário, terá que o devolver ao Estado.

 

Quanto à exploração, a concretizar-se, deverá demorar no mínimo 15 anos. "Com muita sorte, em meados da década dos 20", haverá produção de crude em Portugal. A Galp, que já deteve a totalidade deste consórcio, tem agora uma posição de 30%, sendo os restantes 70% detidos pela ENI. "Nunca poderia perfurar no ‘offshore’ português sem sócio", realçou Ferreira de Oliveira.

 

Além disso, o presidente executivo da Galp sublinhou a importância de "atrair consórcio com o qual nos sentimos bem". "Não há nenhum consórcio onde a nossa palavra não conta", disse ainda Ferreira de Oliveira.

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