Notícia
CaixaBI prevê queda de 20% nos lucros da EDP para 470 milhões
A impactar o resultado da eléctrica está o efeito não recorrente de 300 milhões da venda da termoeléctrica de Pecém I no Brasil em 2015.
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A EDP deverá ter lucrado menos 20% para 470 milhões de euros no primeiro semestre, antecipa o CaixaBI.
A pesar no resultado está um ganho não recorrente, o encaixe de 295 milhões de euros registado no segundo trimestre de 2015, com com a aquisição de 50% da central a carvão no Brasil, Pecém I.
Também o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) deverá ter recuado 4,4% no semestre para um total de 2.038 milhões de euros.
Nas diferentes áreas de actividade da eléctrica, destaque para a quebra de 35% no EBTIDA da EDP Brasil para os 325 milhões.
Também as redes reguladas na Península Ibérica e os contratos de produção de longo prazo sofreram quebras de 18% e de 16% respectivamente. O recuo nas actividades reguladas deve-se ao evento não recorrente no primeiro trimestre de 2015 no valor de 78 milhões de euros com a venda dos activos de gás em Espanha.
Ao mesmo tempo, as actividades liberalizadas na Península Ibérica e as renováveis registaram avanços de 85% e de 18% respectivamente.
O crescimento na produção liberalizada deve-se ao crescimento da produção hídrica, ao aumento da capacidade instalada - mais 75 megawatts (MW) de duas novas centrais e a transferência de centrais do mercado regulado para o liberalizado - e devido aos custos mais baixos de produção.
Já a contribuição da EDP Renováveis deverá crescer 18%, sustentada por um aumento de 23% na produção apesar da quebra no preço média de venda.
"Esperamos que os resultados mantenham a mesma tendência do primeiro trimestre com o crescimento das renováveis e a recuperação das actividades liberalizadas que cobrem parcialmente o declínio noutras áreas", sublinha a nota.
A EDP vai divulgar os seus resultados semestrais no dia 28 de Julho após o encerramento da bolsa de Lisboa.
Os títulos da eléctrica encerraram a sessão desta segunda-feira a subir 1,33% para 3,04 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
A pesar no resultado está um ganho não recorrente, o encaixe de 295 milhões de euros registado no segundo trimestre de 2015, com com a aquisição de 50% da central a carvão no Brasil, Pecém I.
Nas diferentes áreas de actividade da eléctrica, destaque para a quebra de 35% no EBTIDA da EDP Brasil para os 325 milhões.
Também as redes reguladas na Península Ibérica e os contratos de produção de longo prazo sofreram quebras de 18% e de 16% respectivamente. O recuo nas actividades reguladas deve-se ao evento não recorrente no primeiro trimestre de 2015 no valor de 78 milhões de euros com a venda dos activos de gás em Espanha.
Ao mesmo tempo, as actividades liberalizadas na Península Ibérica e as renováveis registaram avanços de 85% e de 18% respectivamente.
O crescimento na produção liberalizada deve-se ao crescimento da produção hídrica, ao aumento da capacidade instalada - mais 75 megawatts (MW) de duas novas centrais e a transferência de centrais do mercado regulado para o liberalizado - e devido aos custos mais baixos de produção.
Já a contribuição da EDP Renováveis deverá crescer 18%, sustentada por um aumento de 23% na produção apesar da quebra no preço média de venda.
"Esperamos que os resultados mantenham a mesma tendência do primeiro trimestre com o crescimento das renováveis e a recuperação das actividades liberalizadas que cobrem parcialmente o declínio noutras áreas", sublinha a nota.
A EDP vai divulgar os seus resultados semestrais no dia 28 de Julho após o encerramento da bolsa de Lisboa.
Os títulos da eléctrica encerraram a sessão desta segunda-feira a subir 1,33% para 3,04 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.