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Spotify solicita entrada em bolsa nos EUA

A empresa que fornece o serviço de streaming de música Spotify solicitou aos reguladores do país a entrada em bolsa, mas pediu confidencialidade, avançou a Reuters.

DR
03 de Janeiro de 2018 às 21:01
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O serviço de streaming de música Spotify pediu confidencialidade às autoridades reguladoras norte-americanas no seu pedido de autorização para uma IPO (oferta pública inicial) e tem como alvo uma admissão directa das acções em bolsa na primeira metade de 2018 – o que permitirá que alguns investidores de longa data possam sair, avançou à Reuters uma fonte conhecedora do processo.

 

Se a empresa sueca, que no ano passado foi avaliada em 19 mil milhões de dólares, for em frente com os seus planos, será a primeira grande companhia a levar a cabo uma entrada directa em bolsa, uma forma pouco convencional de avançar com uma IPO sem ter de angariar novo capital.

 

Uma entrada directa como cotada em bolsa elimina a necessidade de um banco ou corretora de Wall Street montar a oferta pública inicial, operação que tem muitas comissões inerentes, e poderá mudar a forma como as empresas abordam a questão de vender acções ao público, sublinha a Reuters.

 

Em Abril do ano passado falava-se já que o Spotify estaria a preparar a sua entrada em bolsa. Normalmente é feita através de uma oferta pública inicial, mas há outras formas. Mas o objectivo do Spotify não é encaixar dinheiro de antemão, mas sim colocar as acções no mercado.

 

A Securities and Exchange Commission [SEC – autoridade reguladora do mercado de capitais nos EUA, equivalente à CMVM em Portugal] agora permite que as empresas, independentemente das suas receitas, registem confidencialmente os pedidos de IPO antes de divulgarem as suas contas.

(notícia corrigida às 22:40, com nacionalidade da empresa, que é sueca)

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