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Xiaomi escolhe Morgan Stanley e Goldman Sachs para realizar IPO
A empresa Xiaomi escolheu alguns bancos internacionais para a ajudarem a realizar uma oferta pública inicial. O Morgan Stanley e o Goldman Sachs estão entre as instituições que vão assessorar a tecnológica.
Há mais uma tecnológica a ponderar entrar no mercado de capitais. A chinesa Xiaomi, que produz smartphones, contratou bancos internacionais para o desenvolvimento do processo de realização de uma oferta pública inicial (IPO na sigla anglo-saxónica), de acordo com fontes da Bloomberg que pediram o anonimato.
Os norte-americanos Morgan Stanley e Goldman Sachs são duas das instituições que deverão trabalhar neste processo. Os bancos europeus Credit Suisse e Deutsche Bank também terão sido escolhidos para desenvolverem a operação de entrada em bolsa.
Ao que indica a agência de informação, a Xiaomi pode ficar avaliada em 100 mil milhões de dólares com esta operação. Ainda não há uma decisão quanto ao mercado em que a empresa vai ser listada, nem sobre quando é que as acções vão ser vendidas, de acordo com fontes da Bloomberg.
Se a Xiaomi escolher seguir o mesmo caminho que a Alibaba vai procurar cotar no mercado norte-americano. Mas a empresa, cuja sede está em Pequim, pode decidir listar a empresa num destino mais próximo, como é o caso de Xangai ou Hong Kong.
O ano de 2016 não foi positivo para a tecnológica que produz smartphones. Contudo, desde então, a empresa tem recuperado nomeadamente através de uma reformulação do seu modelo de vendas e através de uma aposta forte no mercado indiano.
No final de Outubro do ano passado, a Xiaomi atingiu a fasquia dos 100 mil milhões de yuan (mais de 12 mil milhões de euros) em vendas anuais.