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S&P 500 em máximos de 10 meses com valorização do petróleo

O principal índice norte-americano e mundial, o Standard & Poor’s 500, está já a negociar em níveis de Julho do ano passado. A sustentar está a subida do preço do crude, numa sessão em que o dólar está a resvalar, o que torna mais atractivos os activos negociados na nota verde.

Reuters
07 de Junho de 2016 às 19:20
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As bolsas norte-americanas seguem em terreno positivo, com o índice Standard & Poor’s 500 a destacar-se. Segue a somar 0,45% para 2.118,96 pontos, depois de ter chegado a atingir durante a sessão os 2.119,22 pontos, o seu mais alto valor desde 22 de Julho de 2015 – e ficando assim a apenas 0,70% do seu máximo histórico de 2.130,82 pontos.

 

Também os seus principais pares em Wall Street acompanham o movimento de subida, com o índice industrial Dow Jones a ganhar 0,41% para 17.993,92 pontos e o o tecnológico Nasdaq Composite a valorizar 0,18% para se fixar nos 4.977,51 pontos.

 

A impulsionar esta tendência estão os ganhos do petróleo, que animaram significativamente o sector energético nas bolsas.

 

O crude está em alta devido à expectativa de que as suas reservas semanais tenham voltado a diminuir nos EUA – contribuindo assim para aliviar a pressão sobre a oferta mundial excedentária – e também devido à depreciação do dólar.

 

O sector da energia segue a disparar 1,7% no mercado norte-americano, atingindo o patamar mais alto desde Novembro passado. No acumulado do ano já sobe 14% depois de em 2015 ter afundado 24%.

 

As restantes bolsas mundiais estiveram hoje a ser também animadas pelo discurso da presidente da Fed, Janet Yellen, que disse na segunda-feira, 6 de Junho, que a economia dos EUA continua a fortalecer-se o suficiente para encaixar aumentos graduais das taxas de juro, apesar dos recentes sinais de desaceleração do crescimento dos empregos.

 

Antes de se decidir por um novo aumento dos juros, "a Fed quer ver pelo menos mais um relatório do emprego, para verificar se o último foi um ‘desvio’ ou o início de uma tendência", comentou à Bloomberg um estratega da gestora Wells Fargo Funds Management, Brian Jacobsen.


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Os investidores deixaram de se concentrar nos dados do emprego nos EUA – que na sexta-feira mostraram que em Maio se registou o mais baixo número mensal de contratações desde 2010 – e focalizaram-se em quem beneficia com um dólar mais baixo e com um aumento dos juros das obrigações.

 

Em Maio, os empregadores norte-americanos adicionaram 38 mil postos de trabalho, o valor mais baixo desde Setembro de 2010. Apesar disto, a taxa de desemprego desceu para 4,7%, o nível mais baixo desde Novembro de 2007, factor que é explicado pelo maior número de americanos a saírem da população activa. 

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