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S&P 500 regressa a máximos de sete meses com estímulos de Yellen
As bolsas norte-americanas encerraram em terreno positivo, animadas pelo discurso da presidente da Fed, Janet Yellen, que disse esta segunda-feira que a economia dos EUA continua a fortalecer-se o suficiente para encaixar aumentos graduais das taxas de juro, apesar dos recentes sinais de desaceleração do crescimento dos empregos.
O índice industrial Dow Jones fechou a sessão desta segunda-feira a subir 0,64%, para 17.920,33 pontos.
O índice Standard & Poor’s 500, por seu lado, somou 0,50% para 2.109,35 pontos – voltando assim a máximos de sete meses e ficando a apenas 1% do seu máximo histórico (atingido no ano passado). Já o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,53%, a valer 4.968,71 pontos.
Os investidores deixaram de se concentrar nos dados do emprego nos EUA – que na sexta-feira mostraram que em Maio se registou o mais baixo número mensal de contratações desde 2010 – e focalizaram-se em quem beneficia com um dólar mais baixo e com um aumento dos juros das obrigações.
As entidades de concessão de crédito recuperaram, depois de terem na semana passada registado a maior queda em quase dois meses.
Também a Halliburton esteve em destaque pela positiva, tendo subido para máximos de quase um ano, a ser sustentada pela subida dos preços do crude. Esta valorização do petróleo esteve também a animar a Transocean, que disparou perto de 15%.
Antes de se decidir por um novo aumento dos juros, "a Fed quer ver pelo menos mais um relatório do emprego, para verificar se o último foi um ‘desvio’ ou o início de uma tendência", comentou à Bloomberg um estratega da gestora Wells Fargo Funds Management, Brian Jacobsen.
Em Maio, os empregadores norte-americanos adicionaram 38 mil postos de trabalho, o valor mais baixo desde Setembro de 2010. Apesar disto, a taxa de desemprego desceu para 4,7%, o nível mais baixo desde Novembro de 2007, factor que é explicado pelo maior número de americanos a saírem da população activa.