O principal índice da bolsa nacional avança 0,64% para os 6.100,34 pontos e negoceia agora em contra-ciclo com os principais mercados europeus. 

A banca, o sector que mais penalizou o início da sessão, é agora responsável pela subida do mercado português. 

O BES é a cotada que mais impulsiona o PSI-20, ao valorizar 3,03% para os 91,9 cêntimos. O BCP sobe 0,93% para os 10,8 cêntimos, o BPI ganha 0,86% para 1,055 euros e o Banif avança 9,09% para os 1,2 cêntimos.

O sector da energia também inverteu a tendência negativa do início da sessão. A EDP ganha 0,33% para os 2,722 euros, enquanto a EDP Renováveis avança 0,08% para os 3,848 euros.  

A animar a negociação estão também os títulos da Jerónimo Martins, que avançam 1,12% para os 15,735 euros.

Após ter encerrado a sessão desta quarta-feira a perder mais de 7%, a Portugal Telecom iniciou esta quinta-feira em terreno positivo e segue agora inalterada nos 2,93 euros. 

A operadora anunciou esta quarta-feira, antes da abertura do mercado, que os resultados líquidos do primeiro semestre mais do que duplicaram face ao período homólogo para um total de 284 milhões de euros. 

Ainda assim, a empresa liderada por Henrique Granadeiro chegou a cair mais de 9% devido ao corte dos dividendos para 2013 e 2014. A PT vai cortar o valor do dividendo de 32,5 cêntimos para 10 cêntimos, ou seja, uma redução de 70%.

A redução do dividendo foi interpretada pela casa de investimento

Bernstein como “um reflexo do contínuo investimento exigido pela Oi para dar a volta aos desafios estruturais do negócio no Brasil”.

Fora do PSI-20 destaque para a Soares da Costa que esta quinta-feira perde 3,57% para os 27 cêntimos. Esta queda segue-se a um ganho de 28% na sequência do acordo alcançado com o empresário angolano António Mosquito.

António Mosquito vai entrar na Soares da Costa Construção através de um aumento de capital de 70 milhões de euros, que lhe assegura uma participação maioritária de 66,7%.

Já após o fecho do mercado, a empresa divulgou que, no primeiro semestre do ano, registou um prejuízo de 9,2 milhões de euros. Um valor que compara com os 14 milhões de perdas registadas há um ano.

Segundo a empresa este valor negativo reflecte nomeadamente a quebra da actividade operacional e custos não recorrentes de quase 5 milhões de euros.