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Dow e Nasdaq 100 voltam aos máximos históricos

O Dow Jones voltou a fixar mais um recorde e o Nasdaq 100 está prestes a registar o melhor ano desde 1999, depois de também ter renovado máximos históricos. Os juros da dívida norte-americana agravaram-se, pressionados pelos fracos resultados do leilão a sete anos realizado esta quinta-feira.

Reuters
Fábio Carvalho da Silva fabiosilva@negocios.pt 28 de Dezembro de 2023 às 21:45

O "hype" da inteligência artificial (IA), conjugado com as apostas agressivas, que apontam para cortes de juros diretores no próximo ano nos EUA, está a rechear o mercado acionista norte-americano de ganhos este ano.

No mercado, os investidores já apontam para que a taxa dos fundos federais registe uma redução global de 150 pontos base - que deve começar logo no arranque de 2024 -, o dobro dos 75 pontos base projetados pela Reserva Federal (Fed) norte-americana no seu "dot plot".

Esta quinta-feira, o Dow Jones voltou a estabelecer mais um recorde e o Nasdaq 100 está prestes a registar o melhor ano desde a euforia das "dot com" em 1999, depois de também ter renovado máximos históricos. 

O índice industrial terminou o dia a valorizar 0,14% para 37.710,10 pontos (um recorde de fecho), tendo durante a sessão tocado em 37.778,85 pontos, fixando novos máximos históricos intradiários. Ao contrário do S&P 500 e do Nasdaq, a pontuação do Dow Jones tem por base o preço das ações das cotadas e não a capitalização de mercado.

O S&P 500 terminou o dia na linha de água (a subir 0,03%), para 4.783,35 pontos, mantendo-se próximo do seu recorde (4.796,56 pontos). Desde o início do ano, o "benchmark" mundial valorizou 25%.

Também o tecnológico Nasdaq Composite terminou o dia praticamente inalterado (0,02%), permanecendo acima das fasquia dos 15 mil pontos, em concreto nos 15.095,14 pontos.

O mais seleto Nasdaq 100 seguiu o mesmo caminho, tendo fechado na linha de água (+0,05%) para 16.898,47 pontos, depois de durante a sessão ter chegado a tocar nos 16.969,17 pontos, batendo mais um recorde.

No mercado da dívida, os juros das "treasuries" agravaram-se em todas as maturidades, tendo a "yield" das obrigações a 10 anos somado 5,2 pontos base para 3,846%.

O preço das obrigações dos EUA caiu depois de o Tesouro ter registado um fraca procura numa emissão a sete anos, em que angariou 40 mil milhões de dólares.

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