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Ao minuto29.12.2023

Europa cede, mas mantém-se perto de máximos de quase dois anos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

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28.12.2023

Europa cede na penúltima sessão do ano, mas mantém-se perto de máximos de quase dois anos

A Europa fechou a penúltima sessão deste ano em terreno negativo, mas, ainda assim, com o Stoxx 600 a negociar perto de mínimos de janeiro de 2022, numa altura em que reina um menor volume de negociação, próprio do período de Natal.

O índice de referência do bloco desvalorizou 0,11% para 478,08 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark", os da saúde, alimentação bebidas e tabaco comandaram os ganhos, enquanto os da energia e banca foram os que mais perderam.

O volume de negociação sobre o "benchmark" ficou a dois terços da média dos últimos três meses.

O Stoxx 600 caminha para terminar o ano com um ganho de aproximadamente de 13%, depois da recuperação dos dois últimos meses desencadeada pelo abrandamento da inflação, pelo facto de várias economias terem evitado a contração neste último período do ano e pela esperança do mercado de que os juros diretores já tenha atingido o seu pico e de que haja um alívio na política monetária no próximo ano.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt recuou 0,24%, Paris perdeu 0,48% e Milão cedeu 0,30%.

Madrid caiu 0,35% e Amesterdão terminou na linha de água (0,03%). Por cá, a bolsa de Lisboa seguiu a tendência das principais praças e desvalorizou 0,37%.

Os investidores estiveram a digerir as mais recentes declarações de Robert Holzmann. O governador do banco central austríaco e conotado como membro da ala "hawkish" do conselho do BCE deixou claro que o cortes dos juros não deve ser dado como certo, ao contrário do que começa o mercado a incorporar nos preços.

"Mesmo com o Banco Central Europeu a continuar o seu caminho depois de um conjunto de 10 subidas consecutivas das taxas de juro de referência, não há garantias de que em 2024 possa haver uma redução de juros", afirmou Holzmann.

28.12.2023

Juros agravam-se na Zona Euro após comentários "hawkish" de membro do BCE

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estiveram a agravar-se esta quinta-feira, após várias sessões de alívio.

A centrar atenções poderão ter estado comentários de Robert Holzmann, governador do banco central austríaco e membro do Conselho Geral do Banco Central Europeu, que afirmou que ainda é muito cedo para falar em cortes das taxas de juro e que não pode ser dadas garantias de uma descida das taxas diretoras em 2024.

"Mesmo com o Banco Central Europeu a continuar o seu caminho, depois de um conjunto de 10 subidas consecutivas das taxas de juro de referência, não há garantias de que em 2024 possa haver uma redução de juros", afirmou.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos somaram 6,5 pontos base para 2,521%. A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, avançou 5 pontos para 1,941%.

A rendibilidade da dívida espanhola subiu 7,6 pontos base para 2,886%, ao passo que os juros da dívida italiana se agravaram em 11,8 pontos para 3,587% e os da dívida francesa somaram 6,5 pontos para 2,470%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravaram-se 5,9 pontos base para 3,487%.

28.12.2023

Iene avança contra euro e dólar. Mercado ajusta posições face a possível inversão do BoJ

O iene está a valorizar face ao euro e dólar, após as perdas das últimas sessões, numa altura em que o mercado continua a ajustar posições face a uma possível decisão de subida de juros pelo Banco do Japão.

A moeda nipónica avança 0,6% para 0,00639 euros e 0,5% para 0,0071 dólares.

Já o euro avança 0,05% para 1,111 dóalres. Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais - desce 0,23% para 100,755 dólares, em mínimos de meados de julho.

"Este ano tem tido uma história de aperto da política monetária pela Fed e o BoJ a provocar o mercado com um possível ajustamento da curva da 'yield'. No próximo ano, esta posição vai inverter-se: o mercado espera que o BoJ aumente as taxas diretoras e que a Fed as diminua. Um fator fundamental vai mudar", explicou à Reuters Marc Chandler, estratega da Bannockburn Global Forex.

28.12.2023

Ouro praticamente inalterado após tocar em máximos de três semanas

Apesar da fraca procura por ouro no último ano, um dólar mais fraco poderá alterar esta situação.

O ouro está a negociar praticamente inalterado, após ter chegado a tocar, ainda esta quinta-feira, um máximo de três semanas. Um agravamento das "yields" da dívida norte-americana está, por esta altura, a reduzir o apetite pelo metal precioso, que não rende juros.

O ouro avança 0,03% para 2.078,19 dólares por onça.

"Não há muito volume de negociação agora em nenhum mercado, o que causa movimentos de menor dimensão, principalmente quando estamos a aproximar-nos de um número significativo com um máximo histórico", disse à Reuters Chris Gaffney, presidente da EverBank.

28.12.2023

Petróleo recua cerca de 1% pressionado por aumento de inventários nos EUA

O petróleo desvaloriza, reagindo a sinais de um fortalecimento dos inventários de petróleo nos EUA.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desvaloriza 0,96% para 73,40 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, recua 1,18% para 78,71 dólares por barril. 

O Instituto Americano do Petróleo (API) indicou que os inventários nacionais aumentaram em 1,8 milhões de barris, no entanto a Bloomberg alerta para a dificuldade de fazer grandes leituras sobre a negociação na semana entre o Natal e o Ano Novo, quando a atividade é limitada. 

O crude já valorizou cerca de 8% desde que atingiu o seu mínimo de dezembro, na sequência dos ataques de milícias houthis no Mar Vermelho, que obrigaram os navios a realizar rotas alternativas, o que fez subir os custos.

Apesar de "os ataques no Mar Vermelho continuarem a deixar os mercados em alerta", os sinais de aumento dos inventários de petróleo nos EUA "podem exercer pressão para fazer descer os preços do crude", explicou à Bloomberg Redmond Wong, da Saxo Capital Markets.

28.12.2023

Wall Street abre no verde. Nasdaq 100 a caminho do melhor ano desde 1999

As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo, numa altura em que os investidores se mostram cada vez mais confiantes quanto à hipótese de a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos começar a cortar os juros em março do próximo ano.

O S&P 500 sobe 0,18% para 4.790,28 pontos, o industrial Dow Jones valoriza 0,14% para 37.709,67 pontos e o Nasdaq 100 soma 0,21% para 15.131,08 pontos. 

Os três índices deverão fechar 2023 com uma valorização de dois dígitos, sendo que, o Nasdaq 100 acumula ganhos anuais de mais de 54%, estando a caminho do melhor ano desde 1999, quando o entusiasmo em torno de empresas ligadas à tecnologia levou o índice a valorizar mais de 100%. 

A chamada bolha "dot.com" ocorreu entre 1990 e 2000 durante a explosão de ofertas públicas iniciais (IPO) de empresas ligadas ao mercado da internet. A abundância de investimento em empresas do setor, sobretudo a partir de veículos de "venture capital", sem ter em conta as suas receitas e lucros, levou a que a bolha explodisse em 2000.
 
Agora, o entusiasmo em torno das tecnológicas deve-se à inteligência artificial. 

Com o final do ano à porta, as atenções dos investidores viram-se agora para a divulgação dos dados do emprego, na próxima semana.

28.12.2023

Euribor descem em todos os prazos. Taxa a 12 meses cai para mínimos de março

O economista da Deco Proteste Nuno Rico alerta que a maioria dos portugueses não sabe que pode renegociar o contrato de crédito à habitação.

A taxa Euribor desceu esta quinta-feira a três meses, a seis e a 12 meses, face a quarta-feira, tendo batido mínimos a três e a 12 meses e permanecido abaixo de 4% em todos os prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que desceu para 3,893%, ficou acima da taxa a seis meses (3,877%) e da registada a 12 meses (3,536%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, desceu hoje para 3,536%, menos 0,018 pontos do que na quarta-feira e um novo mínimo desde 28 de março (3,542%), depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, desceu hoje para 3,877%, menos 0,008 pontos que na quarta-feira (3,885% - um novo mínimo desde 21 de julho de 2023) e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Já a Euribor a três meses também caiu hoje face à sessão de quarta, ao ser fixada em 3,893%, menos 0,032 pontos, um novo mínimo desde 15 de setembro (3,878%) e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de dezembro, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira de 2024, realiza-se em 25 de janeiro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

28.12.2023

Penúltima sessão de 2023 arranca mista na Europa

As bolsas europeias arrancaram mistas, numa sessão marcada por um menor volume de negociação, como é habitual na semana entre o Natal e o Ano Novo. 

O Stoxx 600, referência para a região, valoriza 0,2% para 478,73 pontos, encontrando-se perto dos valores máximos do início de 2022. Dos 20 setores que compõem o índice, o alimentar é o que mais sobe (0,2%) e o das telecomunicações o que mais perde (-0,29%).

O índice de referência europeu caminha para fechar 2023 com ganhos de dois dígitos, tendo valorizado mais de 12% desde o início do ano. A subida de final de ano tem sido alimentada pelas expectativas de que está para breve um corte dos juros, tanto por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana, como do Banco Central Europeu (BCE).

"Esperamos três descidas consecutivas de 25 pontos base em março, maio e junho, seguidas por um corte por trimestre até que as taxas de juro atinjam os 3,25% e 3,5% no terceiro trimestre de 2025. A nossa previsão implica cinco descidas em 2024 e três em 2025", afirmam analistas do Goldman Sachs, numa nota citada pela Reuters.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax perde 0,06%, o francês CAC-40 cede 0,24%, o italiano FTSE Mib soma 0,07%, o britânico FTSE 100 cai 0,01% e o Aex, em Amesterdão, valoriza 0,04%.



28.12.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se, o que se traduz numa menor aposta dos investidores nas obrigações. Isto numa altura em que os investidores continuam otimistas quanto a um corte dos juros por parte dos bancos centrais no próximo ano. 

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos agrava-se 2,7 pontos base para 2,484%, um dia após ter renovado mínimos de 30 de agosto. Já a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, sobe 2,5 pontos base para 1,916%.

A rendibilidade da dívida italiana aumenta 3,8 pontos base para 3,507%, os juros da dívida pública francesa sobem 2,7 pontos para 2,432% e os da dívida espanhola agravam-se 3,5 pontos para 2,845%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica a dez anos aumentam 4,1 pontos base para 3,469%.

28.12.2023

Ouro valoriza com dólar mais fraco

O ouro está a valorizar ligeiramente, mantendo-se a negociar acima dos dois mil dólares por onça. O metal precioso está a beneficiar de um dólar mais fraco, à boleia da expectativa de que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vai começar a aliviar a política monetária no próximo ano.

O ouro tende a valorizar com um dólar mais fraco uma vez que, por ser cotado na nota verde, se torna mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.

O metal amarelo sobe 0,04% para 2.078,31 dólares por onça. Noutros metais, o paládio perde 0,59% para 1.152,1 dólares e a platina desvaloriza 0,11% para 999,43 dólares.

No mercado cambial, o euro valoriza 0,1% para 1,1116 dólares. 

A nota verde perde também contra o iene e o franco suíço. 

"A tendência de desinflação nos Estados Unidos está a mostrar-se mais consolidada, a robutez do mercado laboral está gradualmente a aliviar enquanto a retórica da Fed se torna menos 'hawkish' - isto cria uma cenário 'Goldilocks' [termo usado quando não se preveem grandes flutuações]", afirmou Christopher Wong, analista de câmbio na Banking Corp, em declarações à Bloomberg.


28.12.2023

Petróleo recupera ligeiramente após maior queda em duas semanas

Após desvalorizar na semana passada, o crude inverteu agora o sentido.

O petróleo está a valorizar, um dia depois de ter registado a maior queda em duas semanas.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 0,15% para 74,22 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, sobe 0,38% para 79,95 dólares por barril. 

Um relatório do Instituto Americano de Petróleo (API na sigla inglesa), consultado pela Bloomberg, indica que as reservas norte-americanas de crude aumentaram em 1,8 milhões de barris e que os níveis em Cushing - o principal centro de armazenamento e ponto de entrega do contrato do West Texas Intermediate - estão também a aumentar. 

As reservas de crude em Cushing aumentaram nas últimas nove semanas e, a confirmar-se a décima subida, trata-se da maior série desde 2016.

Estes dados contribuíram para a perspetiva de que a oferta está a superar a procura. Os investidores aguardam agora pela divulgação de dados oficiais, que serão divulgados esta quinta-feira pela Administração de Informação em Energia.


28.12.2023

Europa aponta para o verde. China ganha em sessão mista na Ásia

As bolsas europeias apontam para um arranque de sessão em terreno positivo, prolongando o otimismo vivido na época natalícia. Os ganhos continuam a ser impulsionados pela perspetiva de que o Banco Central Europeu (BCE) e a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vão cortar os juros no próximo ano.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,4%.

O Stoxx 600, índice de referência para a Europa, caminha para fechar o ano com ganhos, contando já com uma valorização de mais de 12% desde o início de 2023.

Na Ásia, a sessão encerrou mista, com o índices chineses a registarem a maior subida. 

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, valorizou 2,57% e o Shanghai Composite somou 1,38% e na Coreia do Sul, o Kospi subiu 1,6%. No Japão, o Topix recuou 0,14% e o Nikkei caiu 0,42%, numa altura em que o governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, prepara terreno para a primeira subida das taxas de juro no país desde 2007.

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