Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Wall Street encerra no vermelho. Empresas do setor da defesa valorizam

O maior catalisador da queda registada nos principais índices norte-americanos foi o ataque do Irão a Israel.  Com a instabilidade geopolítica, as ações de empresas ligadas ao setor da defesa e do petróleo valorizaram.

Depois de terem batido no fundo, a 9 de Março, as bolsas norte-americanas iniciam um ciclo de subida. Os primeiros sinais positivos nas contas do Citigroup e a intervenção de Barack Obama deram combustível ao super bull market nos EUA, que dura até hoje.
Reuters
  • ...

Wall Street encerrou a sessão desta terça-feira em terreno negativo. O maior catalisador da queda registada nos principais índices norte-americanos foi o ataque do Irão a Israel.  

O S&P 500 caiu 0,81% para os 5.715,87 pontos, enquanto o Nasdaq Composite derrapou 1,42% para 17.930,76 pontos. O Dow Jones recuou 0,24% para 42.229,05 pontos. 

A beneficiar de um escalar das tensões no Médio Oriente estiveram empresas do setor da energia, já que a situação delicada vivida no Médio Oriente pode vir a causar perturbações na produção de petróleo da região, que é responsável por cerca de um terço da produção mundial de crude.  

Face a isto, as ações de empresas ligadas ao setor da defesa também subiram, incluindo as do Northrop Grumman, que cresceu 2,99%, mas também as da Lockheed Martin, que valorizou 3,64%. O sub-índice aeroespacial e de defesa do S&P 500 subiu mais de 1% para um recorde.  

Durante o dia de hoje os investidores analisaram as novas vagas de emprego nos EUA, que registaram um aumento surpresa – o que abre caminho para um novo corte de juros por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana -, mas isso não foi suficiente para fazer frente à preocupação dos mercados com um aumento das tensões no Médio Oriente. 

O número de vagas de emprego em agosto aumentou em 329.000 para 8,040 milhões, acima das expectativas do mercado de 7,655 milhões. 

Os investidores continuaram a acompanhar de perto uma greve portuária nos EUA, que interrompeu o fluxo de cerca de metade do transporte marítimo do país. A greve dos estivadores - que abandonaram os principais portos das costas leste e do golfo dos EUA pela primeira vez desde 1977 - foi motivo de preocupação, dado que quanto mais tempo o tráfego nos principais portos de contentores dos EUA estiver encerrado, maiores serão as perdas económicas. O JPMorgan estima que a atual paralisação custará até 4,5 mil milhões de dólares por dia.  

Entre as "big tech", a Nvidia tombou 3,66%, a Apple cedeu 2,91%, a Microsoft caiu 2,23% e a Amazon desvalorizou 0,64%. Por outro lado, a Alphabet avançou 0,74% e a Meta somou 0,70%. 

Ver comentários
Saber mais Indústria do petróleo e do gás Mercado e bolsa Estados Unidos Médio Oriente S&P Northrop Grumman Lockheed Martin
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio