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Bolsa nacional sobe mais de 4% depois de China cortar juros

O principal índice da praça de Lisboa está a acentuar a valorização registada ao início da manhã depois ter sido divulgado que a China cortou a taxa de juro. A Jerónimo Martins e o BCP são os títulos que mais impulsionam Lisboa.

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25 de Agosto de 2015 às 12:09
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A bolsa nacional está a acentuar os ganhos registados ao início da sessão depois da China ter decidido cortar a taxa de juro. O banco central chinês reduziu em 25 pontos base a taxa de juro a um ano dos empréstimos para os 4,6%. A Bloomberg avança ainda que o banco central vai também cortar em 25 pontos base a taxa de juro dos depósitos a um ano para 1,75%. As autoridades chinesas decidiram também diminuir o volume de dinheiro que os bancos têm de ter em provisões.

O PSI-20 soma 4,35% para 5.198,15 pontos, com 17 empresas a negociarem em terreno positivo e uma em queda. Entre as restantes praças europeias as valorizações são igualmente acentuadas. O dia estava já a ser de ganhos mas, após o mercado ter tido conhecimento da decisão do banco central chinês, as valorizações acentuaram. O principal índice grego lidera os ganhos no Velho Continente ao subir mais de 9%, seguido da praça holandesa, que avança 4,62%, e do francês CAC 40, que aprecia 4,53%. O Stoxx 600, o índice de referência, cresce 4,15%. Com estas valorizações as acções europeias estão próximas de registar o melhor dia desde 2011.

Os títulos da retalhista Jerónimo Martins e do BCP são os que mais impulsionam o principal índice lisboeta. A dona dos supermercados Pingo Doce soma 2,86% para 12,06 euros. Ainda no retalho, a Sonae cresce 5,66% para 1,12 euros.

O BCP valoriza 6,39% para 5,99 cêntimos, depois de ter negociado ontem no valor mais baixo desde 2013. O BPI cresce 6,03% para 94,9 cêntimos e o Banif aprecia 3,85% para 0,54 cêntimos.

No sector energético, a Galp Energia soma 5,02% para 9,043 euros, acompanhando assim a subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, sobe 3,65% para 44,25 dólares por barril. A EDP avança 2,89% para 3,061 euros e a EDP Renováveis cresce 4,52% para 6,088 euros. A REN soma 2,67% para 2,695 euros.

A Nos aprecia 4,31% para 7,385 euros. A Pharol soma 2,50% para 24,6 cêntimos.

No papel, a Semapa avança 2,33% para 12,95 euros, a Portucel cresce 5,33% para 3,223 euros. E a Altri valoriza 3,31% para 3,305 euros. 

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