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Acções dos CTT abaixo dos 5 euros já perdem mais de 17% em quatro sessões

Os títulos dos CTT estão a desvalorizar pela quarta sessão consecutiva, e já atingiram um novo mínimo histórico abaixo dos 5 euros. A revisão das estimativas para 2016 continua a pressionar a empresa.

Bruno Simão/Negócios
01 de Fevereiro de 2017 às 11:08
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É mais um dia de perdas para as acções dos CTT, que negoceiam em terreno negativo esta quarta-feira, 1 de Fevereiro, pela quarta sessão consecutiva.

Os títulos, que deslizam nesta altura 2,99% para 5,00 euros, já perderam um máximo de 4,23% durante a manhã, para negociarem nos 4,936 euros, o valor mais baixo desde que e empresa entrou em bolsa, em Dezembro de 2013. Aí, os CTT tinham as acções avaliadas em 5,52 euros.

Só nas últimas quatro sessões, a empresa postal já perde mais de 17%, elevando a descida acumulada desde o início do ano para quase 22%.

Os títulos continuam a ser pressionados pela revisão das estimativas feita pela gestão da companhia, que estima agora que a redução de 4,2% do correio no quarto trimestre deverá implicar uma diminuição entre "4% e 5% nos rendimentos operacionais de 2016".

A actualização das estimativas levou várias casas de investimento a descerem o preço-alvo das acções da empresa liderada por Francisco Lacerda e empurrou os títulos para a sua pior sessão de sempre em bolsa, na segunda-feira, com uma desvalorização de 14%.

Este desempenho levou mesmo a CMVM a proibir a venda a descoberto dos CTT – "short selling" – na terça-feira, uma proibição que já não está hoje em vigor.

Logo na segunda-feira, o BPI reviu em baixa a sua avaliação dos CTT de 7,0 euros para 6,80 euros, enquanto o JPMorgan baixou a recomendação de "overweight" para "underweight", e cortou o preço-alvo em 32% para 6,05 euros.

O Barclays reduziu o "target" para 8,00 euros e o Haitong suspendeu a cobertura.

Apesar da revisão das estimativas, a empresa de correios reafirmou "que poderá propor um dividendo mínimo de 0,48 euros por acção para 2016, pagável em 2017", um valor que corresponde a um crescimento de 2,1% face a 2015.

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