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CTT recuperam mais de 1% após quatro sessões negativas

Os correios nacionais avançaram acima de 1% na primeira sessão em alta desde que, na sexta-feira, reviram em baixa as suas estimativas para os resultados de 2016.

6º - Francisco Lacerda - CTT: 943,7 mil euros
02 de Fevereiro de 2017 às 17:15
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Os CTT encerraram a sessão bolsista desta quinta-feira, 2 de Fevereiro, a somar 1,36% para 5,068 euros, naquela que é a maior valorização diária no espaço de um mês: na sessão de 2 de Janeiro a cotada valorizou 1,64%.

 

Com o desempenho registado esta quinta-feira, os CTT interrompem um ciclo de quatro sessões seguidas a perder valor, dias em que os correios nacionais renovaram mínimos históricos, tendo esta quarta-feira estabelecido um mínimo de sempre ao negociarem nos 4,936 euros por acção.


Os títulos dos correios nacionais recuperaram assim parte das perdas registadas desde que a empresa liderada por Francisco Lacerda (na foto) revelou na sexta-feira da semana passada, já depois do fecho dos mercados, que antecipa piores resultados no exercício financeiro de 2016 do que anteriormente estimado.

 

Os CTT anunciaram que a quebra de 4,2% no volume de correio no último trimestre do ano passado deverá provocar uma redução de entre "4% e 5% nos rendimentos operacionais de 2016". Apesar desta revisão, a empresa reafirmou a intenção de manter o dividendo já anunciado de 48 cêntimos por acção em 2016, pagável em 2016 mas referente ao exercício de 2016.

 

Este anúncio levou a que várias casas de investimento cortassem o preço-alvo atribuído aos títulos dos correios nacionais, o que também contribuiu para o reforço da pressão sobre as acções da cotada.

 

Ainda na segunda-feira, o JP Morgan reduziu o preço-alvo em 32% para os 6,05 euros, o Barclays cortou para 8 euros, o Haitong suspendeu a cobertura às acções da cotada e o BPI reviu em baixa o preço-alvo de 7 para 6,80 euros.

 

Nas três sessões (segunda, terça e quarta-feira) que se seguiram à revisão em baixa das estimativas relativas a 2016, os CTT acumularam uma desvalorização de 16,83%, passando a empresa a valer menos 151,8 milhões de euros.

 

As perdas verificadas logo na sessão de segunda-feira, levaram a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a proibir a venda a descoberto de acções dos CTT durante a sessão do dia seguinte, terça-feira, 31 de Janeiro.

 

A sessão desta quinta-feira foi de recuperação de parte destas perdas, tendo os CTT chegado a valorizar mais de 2,5% para um máximo diário de 5,128 euros.

 

A exemplo do sucedido durante toda a semana, a sessão desta quinta-feira foi de forte liquidez para os CTT, tendo sido transaccionados mais de 1,15 milhões de acções da cotada, o que compara com a média diária nos últimos seis meses que se fixa em pouco mais de 782,7 mil títulos.

 

Os CTT acumulam uma desvalorização em bolsa de 21,51% desde o início deste ano, para uma capitalização bolsista que é actualmente de 758,9 milhões de euros.

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