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BPI corta preço-alvo dos CTT após corte de previsões

O BPI juntou-se ao JPMorgan e cortou a avaliação dos CTT, para incorporar a segunda revisão em baixa das estimativas da empresa referentes ao ano passado.

Miguel Baltazar/Negócios
30 de Janeiro de 2017 às 10:13
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O BPI reviu em baixa a sua avaliação dos CTT de 7,0 euros para 6,80 euros, um valor que confere um potencial de valorização de 27% face à actual cotação (5,342 euros). A recomendação foi mantida em "neutral".

 

Esta revisão surge depois de os CTT terem emitido um comunicado onde dizem que o volume de correio no quarto trimestre foi inferior ao previsto, o que terá impacto ao nível das receitas e do EBITDA.  Os CTT estimam que a redução de 4,2% do correio no quarto trimestre implique uma redução entre "4% e 5% nos rendimentos operacionais de 2016".

Estes dados justificam a revisão do BPI da avaliação, bem como dos resultados por acção, que o banco de investimento cortou em 5,7% em relação a 2016 e em 3% para o período 2017-2020.

 

O BPI junta-se assim ao JPMorgan que também cortou a avaliação da empresa em mais de 30%. Os CTT foram reduzidos de "overweight" para "underweight" por parte do analista Christopher Combe, do JPMorgan. Na nota emitida, e citada pela Bloomberg, o analista reduziu também a avaliação que faz da cotada liderada por Francisco Lacerda.

 

Assim, o banco de investimento estabeleceu um preço-alvo de 6,05 euros para os CTT, o que corresponde a uma revisão em baixa de 32,4%, ou 2,90 euros, face ao "target" que tinha em Novembro (8,95 euros). 

 

A revisão das estimativas, a segunda desde Agosto, provocou ainda reacções de outras casas de investimento. O Haitong, por exemplo, decidiu colocar a acção "sob revisão" de forma a reflectir na sua avaliação os novos dados. 

 

As acções dos CTT estão a descer 10,28% para 5,394 euros, tendo já tocado nos 5,31 euros, o que corresponde ao valor mais baixo de sempre. 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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