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Abertura dos mercados: Mercados de olhos postos no encontro do Eurogrupo

Os ministros das Finanças da Zona Euro voltam a reunir-se esta segunda-feira sendo que a situação da Grécia vai continuar a estar em cima da mesa. Este encontro tem lugar depois de, na última sexta-feira terem arrancado as negociações “técnicas” entre a Grécia e as instâncias internacionais.

Bloomberg
16 de Fevereiro de 2015 às 08:30
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A Grécia volta a ser o tema central do encontro dos ministros das Finanças da Zona Euro (Eurogrupo) desta segunda-feira, 16 de Fevereiro. E deverá ser o ponto principal de interesse dos investidores num dia em que as bolsas dos Estados Unidos da América estão encerradas dado que é feriado do Dia do Presidente.

 

Na última sexta-feira, 13 de Fevereiro, arrancaram as negociações "técnicas" entre a Grécia e as instâncias internacionais. Estas negociações visam a obtenção de "uma base comum entre o actual programa de assistência [grego] e os planos do Governo grego".

 

O Negócios escreve esta segunda-feira que a discussão técnica, sem a qual não pode haver acordo final político, significa que houve um entendimento político sobre as grandes linhas do acordo, descendo agora a discussão para um nível técnico e de especialidade. A divergência central que tem afastado a Grécia dos restantes parceiros está nos contornos do financiamento do país nos próximos meses, que todos aceitam como necessário. A Europa exige uma extensão do actual programa de assistência, coisa que os gregos recusam liminarmente, propondo em contrapartida o que chamam de empréstimo-ponte, que lhes permitisse sobreviver até Setembro, altura em que seria assinado um acordo mais duradouro.

 

No mercado asiático, a sessão desta segunda-feira foi de ganhos. As acções chinesas sobem pelo sexto dia consecutivo, impulsionadas pelo facto de os últimos dados indicarem que, em Janeiro, a concessão de crédito aumentou. De acordo com os números do Banco Popular da China, citados pela Bloomberg, a concessão de financiamento foi de 2,05 biliões de yuans, ou seja, mais de 287 mil milhões de euros. O Shanghai Composite Index somou 0,6%.

 

Ainda neste continente, as acções japonesas também subiram, impulsionadas pela saída do país da recessão. A economia nipónica cresceu 0,6% no último trimestre de 2014, de acordo com os números divulgados pelo Governo de Tóquio, citados pelo The Guardian. Com este crescimento, que ficou aquém das estimativas dos analistas que apontavam para uma expansão de 0,9%, a terceira maior economia do mundo registou um crescimento de 0% no global do ano de 2014. O Topix somou 0,69% e o Nikkei avançou 0,51%, encerrando acima dos 18 mil pontos pela primeira vez em oito anos. Já o MSCI Ásia Pacífico ganha0,3%.

 

No mercado cambial, o euro ganha terreno face ao dólar. A moeda europeia avança 0,17% para 1,1414 dólares.

 

Nas matérias-primas, o petróleo está a registar uma queda ligeira dos mercados internacionais. O West Texas Intermediate cede 0,30% para 52,62 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, desliza 0,23% para 61,38 dólares por barril.

 

Esta evolução tem lugar numa altura em que as empresas produtoras norte-americanas estão a abrandar a produção. Além disso, a petrolífera estatal Líbia ameaçou parar a produção do país.

 

 

 

 

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