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CEO do Nasdaq prevê "volatilidade" no pós-eleições dos EUA

Líder do índice tecnológico norte-americano reconhece que o mercado até aprecia "alguma volatilidade", mas não em demasia. Tendo em conta o volume de IPO (ofertas públicas iniciais), o ano de 2016 tende a correr bem.

Bloomberg
08 de Novembro de 2016 às 16:10
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Bob Greifeld, presidente executivo do Nasdaq desde 2003, reconheceu esta terça-feira, em Lisboa, durante a Web Summit, que poderá haver "volatilidade elevada [nos mercados] por um certo período de tempo" após as eleições presidenciais nos EUA, cuja votação está a acontecer durante o dia de hoje, 8 de Novembro.

 

O CEO do Nasdaq, que dialogava no início desta tarde com o jornalista Charles Arthur, do britânico The Guardian, nas Conferências do Dinheiro da Web Summit, até reconheceu que, para os mercados "alguma volatilidade é boa". "Gostamos de volatilidade, mas não de excesso de volatilidade - tudo o que é demasiado é demais".

 

Até agora, para o gestor, "a maior incerteza [de 2016] foi o Brexit". "No Brexit", adiantou, "chegámos a ter dois milhões de mensagens por segundo no pico, estivemos próximos da linha vermelha", afirmou. Segundo o que explicou, isso é cerca e "45 vezes" a média normal do índice tecnológico "num dia normal".

 

Questionado pelo jornalista do The Guardian sobre qual poderá ser o balanço de 2016 para o Nasdaq e para o mercado, Bob Greifeld admitiu que "o ano começou lento", mas que o "terceiro trimestre foi bom para a tecnologia", antevendo que o quarto trimestre poderá ainda ser melhor.

 

O principal factor em que assenta a sua estimativa, explicou, é o facto de o índice ter registado um crescimento de 36% nos IPO (oferta públicas iniciais) do que no ano passado. Há "mais empresas interessadas em abrir o seu capital" e "em remunerar os seus accionistas", explicou o líder do Nasdaq.

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