Notícia
Paddy Cosgrave acredita em benefício de longo prazo para Portugal
O fundador da Web Summit Paddy Cosgrave disse esta terça-feira, 8 de Novembro, acreditar que há um benefício de longo prazo para a economia portuguesa como resultado da cimeira, mas que cabe às empresas tirar partido dele.
08 de Novembro de 2016 às 14:55
Em conferência de imprensa, Cosgrave afirmou que as oportunidades na conferência que entrou hoje no segundo dia em Lisboa são as mesmas para as empresas portuguesas e para as companhias de fora do país, mas o facto de haver mais de 2.000 jornalistas de todo o mundo em Lisboa "amplifica a oportunidade para as companhias portuguesas contarem as suas histórias".
"É muito raro, provavelmente nunca aconteceu, que mais de 100 - para não dizer mais de mil - dos investidores de topo do mundo estejam em Portugal ao mesmo tempo. Penso ser uma grande oportunidade", afirmou o co-fundador do evento, que justificou a falha de ligação à rede na abertura da Web Summit pelo facto de se ter ligado via "roaming" da Vodafone - da qual é cliente na Irlanda - em vez de ter usado a rede sem fios da cimeira.
Paddy Cosgrave referiu que Portugal até "muito, muito recentemente não esteve necessariamente no radar mundial como um lugar interessante de onde empresas interessantes estão a surgir".
"Sei que toda a gente se concentra no impacto nos hotéis, na economia local, mas isso é uma perspectiva curta. Há um benefício de longo prazo, mas compete às empresas fazer o máximo disso. Não há garantias de que venham a ser polvilhadas pela magia de Mark Zuckerberg. Não é assim tão fácil", afirmou Cosgrave.
A Web Summit de Lisboa, que arrancou na segunda-feira, conta com mais de 53.000 participantes, de 166 países, incluindo 15.000 empresas, 7.000 presidentes executivos e 700 investidores.
Entre os oradores, estão os fundadores e presidentes executivos das maiores empresas de tecnologia, bem como importantes personalidades das áreas de desporto, moda e música.
"É muito raro, provavelmente nunca aconteceu, que mais de 100 - para não dizer mais de mil - dos investidores de topo do mundo estejam em Portugal ao mesmo tempo. Penso ser uma grande oportunidade", afirmou o co-fundador do evento, que justificou a falha de ligação à rede na abertura da Web Summit pelo facto de se ter ligado via "roaming" da Vodafone - da qual é cliente na Irlanda - em vez de ter usado a rede sem fios da cimeira.
"Sei que toda a gente se concentra no impacto nos hotéis, na economia local, mas isso é uma perspectiva curta. Há um benefício de longo prazo, mas compete às empresas fazer o máximo disso. Não há garantias de que venham a ser polvilhadas pela magia de Mark Zuckerberg. Não é assim tão fácil", afirmou Cosgrave.
A Web Summit de Lisboa, que arrancou na segunda-feira, conta com mais de 53.000 participantes, de 166 países, incluindo 15.000 empresas, 7.000 presidentes executivos e 700 investidores.
Entre os oradores, estão os fundadores e presidentes executivos das maiores empresas de tecnologia, bem como importantes personalidades das áreas de desporto, moda e música.