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Rival do WhatsApp está "à procura de oportunidades na Europa"

O presidente executivo da Line diz que o "fenómeno dos adolescentes não saberem enviar e-mails" não se aplica só ao Japão. E admite que está a olhar para o mercado europeu.

08 de Novembro de 2016 às 11:48
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A Line, aplicação gratuita que permite fazer chamadas de voz e enviar mensagens instantâneas, protagonizou a maior oferta pública inicial (IPO) do sector tecnológico do ano.

 

Durante o Web Summit, que está a decorrer em Lisboa até ao próximo dia 10 de Novembro, o presidente executivo da empresa adiantou que utilizou os 1,1 mil milhões de dólares (cerca de 995 milhões de euros à cotação actual) angariados nos IPO nas bolsas de Tóquio e de Nova Iorque para investir em novos serviços, como a oferta de música e o desenvolvimento de "bots", sistemas automatizados e programados para executar autonomamente determinadas tarefas.

 

"Já temos serviços de entrega de produtos que usam 'bots' diariamente", adiantou esta terça-feira 8 de Novembro Takeshi Idezawa (na foto). Apesar de estar acompanhado por uma tradutora, Idezawa começou a sua intervenção por cumprimentar a audiência em português.

 

Questionado sobre o foco do crescimento da empresa ainda estar centrado na Ásia, o presidente executivo da Line Corporation esclareceu que o "fenómeno" dos adolescentes não saberem enviar um email até irem para a universidade, tendo em conta que só utilizam os chats de conversações com os amigos, não se aplica apenas ao Japão. "É global".

 

E adiantou que o objectivo da empresa, que depois do IPO ficou com uma avaliação de 9 mil milhões de dólares (8,14 mil milhões de euros), passa por crescer noutros mercados além da Ásia. E o velho continente está na lista: "Temos procurado oportunidades na Europa", adiantou.

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