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Uber multada em 7,3 milhões de dólares na Califórnia
Em causa está o facto de a empresa não ter entregue às autoridades informação suficiente sobre o serviço de táxi que oferece na Califórnia. A Uber tem 30 dias para recorrer desta decisão.
Um juiz norte-americano da California Public Utilities Commission, órgão regulador que permitiu à Uber operar no estado, condenou a empresa ao pagamento de 7,3 milhões de dólares (cerca de 6,64 milhões de euros) por não apresentar documentação requerida pelas autoridades, nomeadamente, detalhes sobre incidentes com o serviço e informações sobre os serviços prestados pessoas com deficiência, escreve esta quinta-feira, 16 de Julho, a BBC.
A Uber, que diz ter entregado informação suficiente ao organismo regulador, já fez saber que irá recorrer desta decisão, escreve a BBC.
"A Uber já providenciou uma quantidade substancial de dados à California Public Utilities Commission, informações que temos apresentado noutros locais e que não levantaram queixas", disse Eva Behrend, porta-voz da empresa, acrescentando que submeter informação mais detalhada pode afectar a privacidade dos passageiros e condutores, escreve o The Guardian.
A firma tem 30 dias para recorrer, prazo ao fim dos qual é suspensa a licença para operar na Califórnia, diz a BBC.
A empresa tem travado batalhas jurídicas também em diversos países europeus, entre os quais Portugal e a França.
A 28 de Abril, um tribunal de Lisboa decidiu bloquear a actividade da empresa, na sequência de uma acção movida pela ANTRAL (Associação Nacional de Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros), que representa os taxistas nacionais. A Uber decidiu depois contestar a decisão judicial.
Em França, a greve de 25 de Junho contra o serviço UberPOP culminou com estradas bloqueadas, pneus incendiados, caixotes do lixo no meio das ruas, carros destruídos e manifestações. A 3 de Julho, a empresa decidiu inclusivamente suspender o serviço.