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Trabalhadores da TAP avançam com petição contra a privatização
A plataforma sindical do grupo TAP entregou, esta quinta-feira, na Assembleia da República e à vice-presidente da Assembleia da República, uma petição pública contra a privatização da TAP SGPS.
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A petição que chegou esta quinta-feira, 4 de Dezembro, à Assembleia da República reuniu 5.159 assinaturas, ultrapassando o requisito mínimo das 4.000 assinaturas, adiantou o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil.
"A TAP Portugal é uma empresa de todos os portugueses e considerada por nós uma extensão do Território Nacional, não podendo ser vendida sem o Governo demonstrar a utilidade pública desta venda, bem como a sua necessidade urgente e impreterível", refere o sindicato na sua petição.
Na visão dos trabalhadores "esta privatização, tal como já demonstrado noutras empresas do tecido empresarial do Estado, públicas ou não, tal como PT, a EDP e a Cimpor, não protege os interesses nacionais".
"Nem protege adequadamente as Regiões Autónomas, o HUB de Lisboa, as rotas ultramarinas ou a Diáspora", acrescentou.
Após quatro dias de greve, o sindicato dos tripulantes refere que a paralisação traduziu-se na "fortíssima e indiscutível adesão".
E quanto ao diálogo com a administração, o sindicato refere que "esse esforço de diálogo foi partilhado por este sindicato, no entanto foi quebrado pela TAP".
"O interlocutor que tínhamos, por parte da administração, demitiu-se, ou foi afastado, anteontem", afirma o sindicato, remetendo para o afastamento do administrador Luís Rodrigues.
"O Acordo de Empresa dos tripulantes de cabine está em vigor. Queremos que o seu cumprimento seja uma realidade", conclui.