O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil convocou uma greve para os próximos dias 30 de Outubro (quinta-feira) e 1 de Novembro (sábado), uma paralisação que "provocará significativa perturbação na operação da companhia nestes dias".

A TAP diz só poder garantir "a realização dos voos operados pela PGA e dos voos declarados pelo Conselho Económico e Social como 'serviços mínimos'", detalhou a empresa em comunicado.

A companhia aconselha os passageiros a mudarem as suas reservas para voos que, ainda que operando noutras datas (fora dos períodos da greve), tenham garantias de realização.

"Os serviços da TAP têm estado a contactar, por iniciativa própria, todos os passageiros dos quais temos contactos. Falta, porém, contactar outros passageiros, cuja reserva foi feita através de agências de viagens ou de outros canais, e dos quais não dispomos dos contactos", esclarece a empresa.

Nestes dois dias, a TAP realizaria uma média de 320 voos por dia. No momento em que foi conhecida a greve, 55 mil passageiros tinham reservas para quinta-feira e sábado. Este número já desceu para 30 mil.

O SNPAC justifica esta greve com a "incapacidade da administração da TAP em aceitar um processo negocial sério e construtivo e, por outro lado, pela indiferença e total falta de empenho da tutela em resolver consensualmente o diferendo laboral existente".