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TAP adia resposta a anúncio de greve por não ter recebido pré-aviso

A TAP remeteu para mais tarde uma eventual resposta ao anúncio de greve avançado por 12 sindicatos ligados à empresa para os dias 27 a 30 deste mês, alegando, em comunicado no Facebook, não ter recebido qualquer pré-aviso.

Miguel Baltazar/Negócios
11 de Dezembro de 2014 às 09:33
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"A TAP está a par, através da comunicação social, de que terá sido decidida hoje uma greve mas, até ao momento, não recebeu qualquer pré-aviso oficial", refere a empresa no Facebook.

 

Contactada pela agência Lusa, fonte oficial da transportadora aérea adiantou que a TAP só terá uma reacção se e quando for notificada oficialmente da intenção de fazer greve dos vários sindicatos.

 

Os 12 sindicatos que representam os trabalhadores da TAP, entre os quais os pilotos, decidiram na quarta-feira avançar com uma greve de quatro dias, entre 27 e 30 de Dezembro.

 

Num comunicado conjunto, a plataforma que reúne os 12 sindicatos da TAP referiu que a greve tem como objectivo "sensibilizar o Governo para a necessidade de travar o processo de privatização".

 

"As garantias invocadas pelo Governo, até este momento, não são credíveis, nem eficazes. O interesse nacional não é salvaguardado. Não há urgência em privatizar, tal como o ministro da Economia transmitiu no passado dia 5 de Dezembro, na Assembleia da República", adianta o comunicado da Plataforma Sindical da TAP, divulgado na quarta-feira após uma assembleia-geral do Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil.

 

Esta quinta-feira, 11 de Dezembro, o ministro da Economia, António Pires de Lima, afirmou à Lusa que está agendada para sexta-feira uma reunião no ministério com os sindicatos da TAP, rejeitando fazer um comentário sobre a convocação da greve para a quadra do Natal.

 

Pires de Lima, que se encontra em Boston, nos Estados Unidos, disse que "há uma reunião marcada desses sindicatos no ministério da Economia com o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, e onde ele próprio procurará estar para ouvir os sindicatos, perceber as motivações desta greve que foi anunciada".

 

Por isso, "acho que não seria curial estar-me a pronunciar sobre este tema", que classificou de "sensível" e "delicado", relativamente a uma empresa "muito importante para os portugueses" e que "presta serviços relevantes todo o ano".

 

O ministro rejeitou pronunciar-se publicamente sobre o tema, nomeadamente por estar nos Estados Unidos a "promover a actividade exportadora, de inovação e de empreendedorismo" portuguesa.

 

"Vou ouvir e não quero de maneira nenhuma estar-me a antecipar publicamente àquilo que será a reunião de sexta-feira", reiterou.

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