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Porto perde 188 voos da Ryanair em 39 dias

Entre 20 de Setembro e 28 de Outubro, a companhia vai cancelar 354 ligações com Portugal. Os cancelamentos no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, representam quase metade do total.

Bloomberg
20 de Setembro de 2017 às 22:39
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Quase metade dos voos que a Ryanair vai cancelar em Portugal tinham como destino de partida ou de chegada a cidade do Porto.

Segundo dados que estão disponíveis no próprio site da companhia aérea irlandesa, nos 39 dias em que há cancelamentos de voos, o aeroporto Francisco Sá Carneiro perderá 188 movimentos, divididos entre 94 partidas e outras tantas chegadas.

Ao todo, a Ryanair cancelará em Portugal 354 movimentos entre os dias 20 de Setembro e 28 de Outubro, pelo que os 188 voos do Porto representam quase metade do total.

O segundo destino mais afectado por este cancelamento massivo da Ryanair é Lisboa. Neste caso, o aeroporto Humberto Delgado perderá 49 partidas e o mesmo número de chegadas num total de 98 movimentos. Já o aeroporto de Faro terá apenas seis movimentos cancelados, três partidas e três chegadas.

Os cancelamentos da Ryanair, que a empresa justifica com as férias da sua tripulação, afectará também os voos internos operados pela companhia num total de 62 movimentos, distribuídos da seguinte forma: 26 Lisboa-Porto, 26 Porto-Lisboa, cinco Lisboa-Terceira e cinco Terceira-Lisboa.

O Irish Times tem apresentado como uma das razões para os cancelamentos de voos em toda a Europa o facto de a Ryanair ter perdido 700 pilotos.

Esta situação penaliza a imagem da companhia e já levou a que a Comissão Europeia pedisse à empresa para respeitar plenamente os direitos dos passageiros. Ainda mais numa altura em que a Ryanair, liderada por Michael O’Leary, se apresentou como candidata à compra da falida Alitalia, operação que agora se torna mais difícil devido a este dano na sua reputação.

O cancelamento dos voos por parte da transportadora aérea está também a prejudicar os operadores turísticos que venderam pacotes com base em voos da Ryanair. Isto porque vão ter de reembolsar os hotéis pela reserva de quartos que não serão ocupados porque os turistas viram as suas viagens canceladas.

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