Notícia
Carlos Coelho questiona Bruxelas sobre direitos de passageiros da Ryanair
O eurodeputado Carlos Coelho (PSD) questionou hoje com carácter de urgência a Comissão Europeia sobre os cancelamentos de voos pela Ryanair e recusa de indemnização, que considera violarem os direitos dos consumidores.
19 de Setembro de 2017 às 18:52
O eurodeputado, que integra a comissão parlamentar do Mercado Interno e Protecção dos Consumidores, quer saber se o executivo comunitário "recebeu notificações por violação intracomunitária por parte das autoridades nacionais responsáveis pela aplicação da legislação de defesa do consumidor".
O deputado ao Parlamento Europeu pergunta ainda se a Comissão Europeia "pretende tomar medidas para defender os direitos dos milhares de consumidores europeus afectados".
"Tenho recebido muitas queixas de passageiros que alegam que a Ryanair não os tem informado dos seus direitos negando-se inclusive ao direito à indemnização de acordo com as regras da legislação de defesa do consumidor", salientou o eurodeputado.
Carlos Coelho considerou ainda que "a excepção a esta obrigação de indemnização prende-se com circunstâncias excepcionais que não poderiam ter sido evitadas mesmo que tivessem sido tomadas todas as medidas razoáveis não considerando a gestão interna e má planificação do negócio motivo para se furtar a este dever de indemnização".
A Ryanair vai cancelar 346 ligações (173 voos) de e para Portugal, desde a próxima quinta-feira até ao final de Outubro, de acordo com a lista publicada na página da companhia aérea na Internet.
Na sexta-feira, a companhia aérea 'low cost' (baixo custo) anunciou o cancelamento de 40 a 50 voos por dia durante seis semanas, até ao final de Outubro, num total de cerca de 2.000 ligações, com o objectivo de "melhorar a sua pontualidade", que diz ter caído "abaixo de 80%" nas duas primeiras semanas de Setembro.
A lista agora divulgada na página da Internet, com todos os voos abrangidos, mostra que serão cancelados entre seis e 14 ligações diárias de e para Portugal (entre três e sete voos, respectivamente) até ao final de Outubro.
Nas seis semanas em causa, só serão canceladas seis ligações (três voos) de e para o aeroporto de Faro e oito ligações de e para a Terceira (Açores), o que corresponde a quatro voos.
Os aeroportos de Lisboa e do Porto serão os principais afectados com este cancelamento de voos da companhia de baixo custo, o que terá mais impacto no Francisco Sá Carneiro tanto em termos absolutos (o número de voos cancelados é maior), como em termos relativos já que a operação da Ryanair tem mais impacto nesta infraestrutura do que no aeroporto Humberto Delgado.
Na segunda-feira, o presidente-executivo da Ryanair, Michael O'Leary, assegurou que o cancelamento de voos nas próximas seis semanas não se deve a falta de pilotos, mas a um "erro" na distribuição de férias, tendo assumido "toda a responsabilidade pessoal".
O deputado ao Parlamento Europeu pergunta ainda se a Comissão Europeia "pretende tomar medidas para defender os direitos dos milhares de consumidores europeus afectados".
Carlos Coelho considerou ainda que "a excepção a esta obrigação de indemnização prende-se com circunstâncias excepcionais que não poderiam ter sido evitadas mesmo que tivessem sido tomadas todas as medidas razoáveis não considerando a gestão interna e má planificação do negócio motivo para se furtar a este dever de indemnização".
A Ryanair vai cancelar 346 ligações (173 voos) de e para Portugal, desde a próxima quinta-feira até ao final de Outubro, de acordo com a lista publicada na página da companhia aérea na Internet.
Na sexta-feira, a companhia aérea 'low cost' (baixo custo) anunciou o cancelamento de 40 a 50 voos por dia durante seis semanas, até ao final de Outubro, num total de cerca de 2.000 ligações, com o objectivo de "melhorar a sua pontualidade", que diz ter caído "abaixo de 80%" nas duas primeiras semanas de Setembro.
A lista agora divulgada na página da Internet, com todos os voos abrangidos, mostra que serão cancelados entre seis e 14 ligações diárias de e para Portugal (entre três e sete voos, respectivamente) até ao final de Outubro.
Nas seis semanas em causa, só serão canceladas seis ligações (três voos) de e para o aeroporto de Faro e oito ligações de e para a Terceira (Açores), o que corresponde a quatro voos.
Os aeroportos de Lisboa e do Porto serão os principais afectados com este cancelamento de voos da companhia de baixo custo, o que terá mais impacto no Francisco Sá Carneiro tanto em termos absolutos (o número de voos cancelados é maior), como em termos relativos já que a operação da Ryanair tem mais impacto nesta infraestrutura do que no aeroporto Humberto Delgado.
Na segunda-feira, o presidente-executivo da Ryanair, Michael O'Leary, assegurou que o cancelamento de voos nas próximas seis semanas não se deve a falta de pilotos, mas a um "erro" na distribuição de férias, tendo assumido "toda a responsabilidade pessoal".