Notícia
Telefónica sai da Telecom Italia e Vivendi toma lugar de maior accionista
A Telefónica vendeu a posição que detinha na Telecom Italia, o que abriu espaço à Vivendi de se assumir como maior accionista da operadora italiana. Um jogo de cadeiras que acontece deste lado do Atlântico, mas que se começou a desenhar do outro lado.
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A Telefónica saiu em definitivo do capital da Telecom Italia, o que acontece ao fim de mais de sete anos de permanência na estrutura controlada da empresa italiana.
Apesar de sair com uma mais-valia de 380 milhões de euros o El Pais não tem dúvida em dizer que a "Telecom Italia foi um investimento ruinoso para a Telefónica". Isto porque entrou quando a acção valia 2,82 euros e, agora, sai com os títulos a transaccionarem a 1,18 euros. Realiza uma mais-valia porque já tinha reconhecido imparidades por este investimento.
A Telefónica sai e reforça a francesa Vivendi que se assume como maior accionista da Telecom Italia, ao ficar com uma posição de 14,9%, depois de um investimento de mil milhões de euros. A Vivendi já revelou pretender "apoiar a Telecom Italia no longo prazo".
O que permitiu estas mudanças de cadeiras foi, no entanto, um acordo firmado do outro lado do Atlântico, no Brasil. A Telefónica comprou a GVT à Vivendi e tudo se desenhou nessa fase. Agora é consumado o acordo.
De acordo com o comunicado emitido pela companhia espanhola, a Telefónica entregou 8,2% da Telecom Italia à Vivendi que, por sua vez, entregou as acções que detinha na Telefonica Brasil, recebidas aquando da venda da GVT à espanhola. Além dos 8,2% de capital recebido da Telefónica, a Vivendi construiu a posição de 14,9% na Telecom Italia comprando 6,7% of Telecom Italia por cerca de mil milhões de euros no mercado.
Já a Telefónica, entrega 8,2% da Telecom Italia à Vivendi e vende os restantes 6,5% por mil milhões de euros a instituições financeiras.
A Telefónica comprometeu-se a renunciar aos direitos de voto na Telecom Italia no âmbito dos compromissos assumidos com as autoridades brasileiras da Concorrência e das Comunicações para aprovar a compra da GVT, uma operadora de televisão por subscrição. É que a Telecom Italia ainda detém, no Brasil, a TIM (Telecom Italia Móvel) e a Telefónica tem a Vivo, que juntou com a sua operação fixa (Telesp Fixa), e que, agora, juntou ainda a GVT. A compra da GVT foi concluída este ano, pagando pela empresa mais de 4,6 mil milhões de euros.
Apesar de sair com uma mais-valia de 380 milhões de euros o El Pais não tem dúvida em dizer que a "Telecom Italia foi um investimento ruinoso para a Telefónica". Isto porque entrou quando a acção valia 2,82 euros e, agora, sai com os títulos a transaccionarem a 1,18 euros. Realiza uma mais-valia porque já tinha reconhecido imparidades por este investimento.
O que permitiu estas mudanças de cadeiras foi, no entanto, um acordo firmado do outro lado do Atlântico, no Brasil. A Telefónica comprou a GVT à Vivendi e tudo se desenhou nessa fase. Agora é consumado o acordo.
De acordo com o comunicado emitido pela companhia espanhola, a Telefónica entregou 8,2% da Telecom Italia à Vivendi que, por sua vez, entregou as acções que detinha na Telefonica Brasil, recebidas aquando da venda da GVT à espanhola. Além dos 8,2% de capital recebido da Telefónica, a Vivendi construiu a posição de 14,9% na Telecom Italia comprando 6,7% of Telecom Italia por cerca de mil milhões de euros no mercado.
Já a Telefónica, entrega 8,2% da Telecom Italia à Vivendi e vende os restantes 6,5% por mil milhões de euros a instituições financeiras.
A Telefónica comprometeu-se a renunciar aos direitos de voto na Telecom Italia no âmbito dos compromissos assumidos com as autoridades brasileiras da Concorrência e das Comunicações para aprovar a compra da GVT, uma operadora de televisão por subscrição. É que a Telecom Italia ainda detém, no Brasil, a TIM (Telecom Italia Móvel) e a Telefónica tem a Vivo, que juntou com a sua operação fixa (Telesp Fixa), e que, agora, juntou ainda a GVT. A compra da GVT foi concluída este ano, pagando pela empresa mais de 4,6 mil milhões de euros.
