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Associação de minoritários diz que OPA à PT SGPS não pode ser retirada e pede esclarecimentos

A ATM, a associação de investidores minoritários, pediu esclarecimentos à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) sobre a retirada da oferta pública de aquisição de Isabel dos Santos sobre a PT SGPS.

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Numa missiva, a que o Negócios teve acesso, a ATM (Associação de investidores e analistas técnicos do mercado de capitais) garante que Isabel dos Santos não podia ter retirado a OPA (oferta pública de aquisição) sobre a PT SGPS e, por isso, solicita esclarecimentos à CMVM.

 

Ainda que reitere que a contrapartida de Isabel dos Santos não era "equitativa", a ATM acrescenta que a Terra Peregrin, empresa de Isabel dos Santos constituída para o lançamento da OPA, não podia ter retirado a oferta, já que uma OPA não pode estar sujeita a condições que dependam do oferente.

 

"Em consequência, não pode a Oferente retirar a Oferta conforme comunicou ao mercado em 23 de Dezembro de 2014, devendo-lhe da-lhe consequência ajustando a contrapartida de acordo com o aludido artigo 188.º do CódVM ou retirando a condição de derrogação", diz a ATM na missiva.

 

A ATM escreveu à CMVM esta sexta-feira, 2 de Janeiro, requerendo resposta o mais brevemente possível, na medida em que a assembleia-geral da PT SGPS para decidir a venda da PT Portugal decorrerá a 12 de Janeiro.

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