Notícia
Associação denuncia "caos" em programa para obrigacionistas da Oi
A Associação de Lesados da PT/Oi (ALOPE) denunciou hoje o "caos instalado" na adesão ao programa de credores da empresa, que permite receber parte da dívida, falando em dificuldades na entrega de documentação.
18 de Outubro de 2017 às 18:46
Os lesados da PT/Oi têm até quinta-feira para aderir ao Programa para Acordo com Credores alargado até 19 de outubro, processo que lhes permite recuperar até 50 mil reais (13.372 euros).
A Oi nomeou um representante em Portugal para receber os pedidos de adesão ao programa, a sociedade de advogados Carneiro Pacheco e Associados.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da ALOPE, Francisco Mateus, disse que "a Oi quando lançou este programa estipulou prazos muito curtos e depois mandatou uma sociedade para recolher toda a documentação e legitimar os credores aderentes que não está a conseguir dar resposta" às solicitações.
"Está instalado um caos de tal ordem que ninguém sabe muito bem se já consta do programa ou se pode agendar uma audiência", acrescentou.
O responsável explicou à Lusa que os obrigacionistas que ainda querem aderir ao programa "já nem conseguem agendar" uma marcação e que "algumas das pessoas que agendaram e lá foram, mandadas para trás porque, supostamente, a informação ainda não tinha chegado" à firma.
"Tudo isto é muito dúbio e nubloso", notou Francisco Mateus.
O representante deu também conta de que, "com toda esta desinformação, houve muita gente que hoje foi para a porta da empresa", nas Amoreiras, em Lisboa, onde ficou uma "confusão instalada" desde manhã.
Francisco Mateus adiantou que, antes de a informação chegar à sociedade de advogados nomeada pela Oi, os lesados têm de fazer um registo numa plataforma 'online' e de comprovar a posse das obrigações.
"Quem nem sequer fizer isto até amanhã [quinta-feira] fica, garantidamente, fora do programa", alertou.
A agência Lusa tentou contactar a sociedade de advogados Carneiro Pacheco e Associados, sem sucesso até ao momento.
Prevê-se que, ao abrigo deste programa, os credores recebam de imediato 90% da dívida, que equivale a cerca de 12 mil euros.
Os restantes 10%, perto de 1.400 euros, são arrecadados após a aprovação do plano de recuperação judicial da empresa, na assembleia-geral de credores.
A operadora brasileira Oi, na qual a portuguesa Pharol é accionista de referência, com 27%, tinha pedido o adiamento da assembleia de credores para 23 de Outubro, pedido que o tribunal do Rio de Janeiro aceitou.
A Oi esteve num processo de fusão com a PT, o qual caiu na sequência do instrumento financeiro Rioforte e da queda do BES e entrou com um pedido de recuperação judicial em Junho do ano passado, por não conseguir negociar a dívida.
A Oi nomeou um representante em Portugal para receber os pedidos de adesão ao programa, a sociedade de advogados Carneiro Pacheco e Associados.
"Está instalado um caos de tal ordem que ninguém sabe muito bem se já consta do programa ou se pode agendar uma audiência", acrescentou.
O responsável explicou à Lusa que os obrigacionistas que ainda querem aderir ao programa "já nem conseguem agendar" uma marcação e que "algumas das pessoas que agendaram e lá foram, mandadas para trás porque, supostamente, a informação ainda não tinha chegado" à firma.
"Tudo isto é muito dúbio e nubloso", notou Francisco Mateus.
O representante deu também conta de que, "com toda esta desinformação, houve muita gente que hoje foi para a porta da empresa", nas Amoreiras, em Lisboa, onde ficou uma "confusão instalada" desde manhã.
Francisco Mateus adiantou que, antes de a informação chegar à sociedade de advogados nomeada pela Oi, os lesados têm de fazer um registo numa plataforma 'online' e de comprovar a posse das obrigações.
"Quem nem sequer fizer isto até amanhã [quinta-feira] fica, garantidamente, fora do programa", alertou.
A agência Lusa tentou contactar a sociedade de advogados Carneiro Pacheco e Associados, sem sucesso até ao momento.
Prevê-se que, ao abrigo deste programa, os credores recebam de imediato 90% da dívida, que equivale a cerca de 12 mil euros.
Os restantes 10%, perto de 1.400 euros, são arrecadados após a aprovação do plano de recuperação judicial da empresa, na assembleia-geral de credores.
A operadora brasileira Oi, na qual a portuguesa Pharol é accionista de referência, com 27%, tinha pedido o adiamento da assembleia de credores para 23 de Outubro, pedido que o tribunal do Rio de Janeiro aceitou.
A Oi esteve num processo de fusão com a PT, o qual caiu na sequência do instrumento financeiro Rioforte e da queda do BES e entrou com um pedido de recuperação judicial em Junho do ano passado, por não conseguir negociar a dívida.