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Acções da Pharol disparam a beneficiar do plano de reestruturação da Oi

A Oi já entregou o novo plano de recuperação judicial, que prevê que os actuais credores fiquem com 40% do capital da operadora. Este plano ainda precisa de ser aprovado, com a votação agendada para 23 de Outubro. Os investidores estão a receber bem a notícia.

Reuters
12 de Outubro de 2017 às 09:00
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A entrega do novo plano de recuperação judicial da Oi, confirmada em comunicado esta madrugada, está a animar os investidores, que já ontem tinham elevado as acções da Oi em mais de 2%, tendo sido noticiado que o plano já tinha sido aprovado pela administração. E esta quinta-feira estão a fazer disparar as acções da Pharol, que detém mais de 20% da Oi, em mais de 5%, depois de já ontem terem subido mais de 7%. As acções da empresa liderada por Palha da Silva estão a subir 5,26% para 0,44 euros, o que corresponde ao valor mais elevado desde 13 de Fevereiro.

 

O objectivo do plano é reduzir o montante da dívida, de 65,4 mil milhões de reais (17,4 mil milhões de euros), através de um aumento de capital, de nove mil milhões de reais (2,4 mil milhões de euros). 

 

O novo plano de reestruturação permite aos credores e accionistas actuais da Oi comprarem nove mil milhões de reais em acções da cotada, ficando os credores com 40% da operadora de telecomunicações. O plano ainda terá de ser aprovado pelos credores na assembleia geral agendada para dia 23 de Outubro.

 

Destes nove mil milhões de reais de capital, seis mil milhões deverão ser garantidos através de dinheiro, sendo que parte terá origem nos detentores de dívida e o restante nos actuais accionistas, explica a Reuters.

 

A proposta, que foi entregue ainda na quarta-feira, 11 de Outubro, à justiça brasileira dá a possibilidade de os credores comprarem até 3,5 mil milhões de reais em acções e converter parte dos 32 mil milhões de reais detidos através de dívida em cerca de três mil milhões de reais em acções, de acordo com a informação que está a ser veiculada pela Bloomberg, que cita fontes próximas do processo. A Reuters adianta que a conversão de dívida está limitada a 25%.

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