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Guerra das Estrelas: A estratégia da Disney para rejuvenescer a marca

Em 2012 a Disney comprou os direitos da Guerra das Estrelas por 4 mil milhões de dólares. Com a estreia do novo filme deve encaixar pelo menos 7,5 mil milhões no seguimento da sua estratégia para rejuvenescer a marca.

17 de Dezembro de 2015 às 09:00
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A Disney é campeã de receitas de bilheteira e de merchandising. Frozen, Cars ou Toy Story são algumas das histórias da criadora do rato Mickey que lideram os rankings dos filmes mais rentáveis. E a Guerra das Estrelas entrará certamente para a lista.

"O despertar da força", realizado por J.J. Abrams, é o sétimo filme da saga criada pelo realizador norte-americano George Lucas. E é o primeiro episódio a ser exibido desde que a Disney comprou os direitos do licenciamento da saga do vilão Darth Vader à LucasFilm, em 2012, por 4 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros).

Um passo que George Lucas considerou natural: "Nos últimos 35 anos um dos meus maiores prazeres era ver o Star Wars passar de uma geração para outra", disse na altura em comunicado. "Sempre acreditei que o Star Wars poderia viver além da minha existência e sempre pensei que seria importante garantir a transição enquanto fosse vivo".

Os valores da compra vão ser mais do que compensados tendo em conta as previsões recordistas das vendas dos produtos no novo filme que estreia a 17 de Dezembro.

A Disney prevê encaixar 2,5 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros) com a venda de bilhetes, que esgotaram para a noite de estreia, e 5 mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros) na venda de merchandising, segundo a imprensa internacional.

Estes valores recorde devem-se à estratégia da Disney. Apesar de a marca já ser valiosa, a dona do Mickey conseguiu alargar ainda mais o seu universo através do reforço de produtos, jogos, série de televisão, "spin-offs" e até levou a princesa Leia, Luke e Darth Vader aos parques de diversões.

Como explicou ao Negócios Eduardo Cintra Torres, especialista em marketing, "a marca Star Wars vale por si, como se viu até agora, mas vale mais enquadrada num império cultural-industrial como a Disney, que proporciona 'spin-offs' no merchandising, em programas e canais de TV, publicações e em parques de diversões".

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