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A força da marca Guerra das Estrelas

Passados quase 40 anos, a saga Guerra das Estrelas continua a ter força para movimentar milhões de fãs em todo o mundo, unindo já três gerações. Até onde pode chegar o valor da marca?

Reuters
17 de Dezembro de 2015 às 09:30
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Há quase 40 anos que a saga Guerra das Estrelas é seguida por uma legião de fãs, unindo três gerações. Em Maio de 1977, data de estreia do primeiro filme, os espectadores que encheram as salas de cinema não sabiam que viriam a presenciar um marco importante na história do cinema: a criação de uma das maiores sagas cinematográficas e o primeiro passo do lançamento de uma das marcas mais valiosas.

Princesa Leia, Han Solo, Luke Skywalker, Chewbacca e Darth Vader, um dos vilões mais populares de sempre, são algumas das personagens da história criada por Geroge Lucas que continuam a despertar o interesse de milhões de fãs. E não só em termos de vendas de bilhetes de cinema, mas também de merchandising.

A guerra entre os dois lados da força ultrapassou o universo dos ecrãs dos cinemas e de televisão e passou para a galáxia do merchandising. A LucasFilm, empresa de George Lucas, ficou com os direitos de licenciamento.

Em 1980 sai o segundo filme da primeira trilogia, "O Império contra-ataca" e em 1983 "O regresso do Jedi", criando ainda mais cenários para a expansão de produtos associados à marca.

Peças de vestuário, miniaturas das personagens, máscaras do Darth Vader são alguns dos milhares e milhares de produtos que foram sendo lançados e coleccionados por milhões de fãs em todo o mundo e que até ao momento já geraram mais de 28,7 mil milhões de dólares. E alguns dos artigos podem ter preços bastante elevados, como uma das primeiras edições de miniaturas do Obi-Wan Kenobi a 600 dólares (540 euros) até à da princesa Leia por perto de três mil dólares (cerca de 2.500 euros).

A segunda trilogia iniciou-se em 1999 com "A ameaça fantasma", seguindo-se "O ataque dos clones" (2002) e a "A vingança dos Sith" (2005). Filmes que marcaram a entrada da segunda geração da legião de fãs de Guerra das Estrelas e a expansão da marca ao merchandising da era digital, como "gadgets", novos vídeo-jogos, entre outros.

A criação do Force Day, que tem como objectivo colocar à venda em vários países os produtos, é outra das provas do sucesso da saga em todo o mundo.

Passados 38 anos do nascimento da saga, a marca continua a movimentar milhões e milhões de dólares. E a tendência é para aumentar.

A Disney, que comprou os direitos da marca em 2012 por 4 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros), prevê encaixar 2,5 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros) em receitas de bilheteira e 5 mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros) em vendas de produtos com o novo filme que estreia esta quinta-feira, 17 de Dezembro.

O novo episódio da saga, revelado dentro de poucas horas, marca ainda a presença nas salas de cinemas de uma terceira geração que tal como as anteriores segue a força da marca de forma intensa, esperando dias à porta dos cinemas para conseguir comprar bilhete ou à porta das lojas para o Force Day.

Qual o segredo para a marca Star Wars continuar a mover mihões de fãs em todo o mundo? "É um conteúdo com a mais alta qualidade técnica. Tem uma narrativa cuja estrutura "resulta sempre" - a dos contos populares de príncipes e princesas, heróis e vilões -, mas adaptada a um futuro longínquo, misturando magia e tecnologia", explicou Eduardo Cintra Torres, especialista em marketing.

Além disso, "recriou um género do princípio do século XX entretanto desaparecido, o do folhetim cinematográfico: é a mesma narrativa serializada, já não nos jornais, na rádio ou na televisão, mas nas salas. Tudo isso garante uma legião de fãs e uma capacidade invulgar de criar merchandising de sucesso", detalhou.

Até 2020 deverão estrear quatro novos filmes.

Veja aqui os trailers do novo filme:

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