Notícia
100 milhões de euros é muito pelo "naming" de um estádio?
O Benfica desmentiu as notícias que davam conta do patrocínio ao Estádio da Luz por 10 milhões de euros ao ano, considerando o valor desadequado à realidade do sector. O montante está em linha com a média dos valores praticados na Europa e nos EUA?
s clubes têm tentado facturar outras fontes de receitas, nomeadamente através de várias modalidades de patrocínios. Além das camisolas, nos últimos anos o "naming" aos estádios tem feito parte da estratégia do mundo desportivo.
O Correio da Manhã noticiou que o Benfica teria fechado um contrato de 100 milhões de euros a 10 anos, 10 milhões por ano, com uma empresa chinesa para dar nome ao Estádio da Luz. Também o Diário de Notícias noticiou que o Benfica teria fechado um acordo com um grupo chinês, cujos termos deveriam ser revelados após o Euro.
O clube desmentiu as informações. E sublinhou que os montantes em causa significam não ter "noção nem do valor em causa, nem da conjuntura económica que vivemos". 10 milhões de euros por ano para dar nome a um estádio é muito?
O montante médio deste tipo de contratos, para as várias modalidades, ronda os 48,8 milhões de euros ao longo de uma média de 19 anos, segundo dados compilados por sites internacionais, recolhidos pelo Negócios. Contas feitas, por ano os clubes encaixam cerca de 2,5 milhões de euros, a nível global.
Os EUA lideram a lista dos maiores contratos de patrocínios aos estádios. Aliás, o primeiro negócio neste campo foi feito nas terras do Tio Sam em 1926 pelas mãos de William Wrigley, dono de uma empresa de pastilhas elásticas e proprietário dos Chicago Cubs. Na altura, o empresário decidiu dar ao estádio o nome Wrigley Field. Desde então, muitas equipas têm seguido os passos de Wrigley.
É no futebol americano que são assinados os contratos mais milionários. O maior contrato de sempre, de acordo com os ranking da Forbes, pertence aos New York Jets. A MetLife fechou um contrato com a equipa de 450 milhões de dólares por 25 anos, 16 milhões de euros por cada época. Os Dallas Cowboys e os New York Mets (baseball) conseguiram um patrocínio de 400 milhões de dólares (357 milhões de euros) por 20 anos, com a AT&T e o Citigroup, respectivamente. Os Houston Texas asseguraram 300 milhões por 30 anos. Enquanto, os Carolina Panthers também estão no topo com o encaixe de 6,2 milhões por ano até 2024 com o "naming" do Bank of America.
A ‘moda’ de patrocinar estádios também alastrou à Europa, embora com menor presença, e também com valores mais reduzidos. O Bayern Munich está presente na lista dos maiores contratos de "naming" com o investimento de 110 milhões de euros da Allianz até 2023, o que representa cerca de 11 milhões de euros por ano. Outros dos "namings" mais noticiados foram alcançados pelos ingleses Arsenal (200 milhões de euros por cinco anos, mas incluindo camisolas) e Manchester City, com as companhias aéreas Emirates e Etihad, respectivamente.
Por cá, até ao momento só o Sporting de Braga e a Académica de Coimbra aderiram à tendência, com o patrocínio da Axa e da Efapel.
O Correio da Manhã noticiou que o Benfica teria fechado um contrato de 100 milhões de euros a 10 anos, 10 milhões por ano, com uma empresa chinesa para dar nome ao Estádio da Luz. Também o Diário de Notícias noticiou que o Benfica teria fechado um acordo com um grupo chinês, cujos termos deveriam ser revelados após o Euro.
O montante médio deste tipo de contratos, para as várias modalidades, ronda os 48,8 milhões de euros ao longo de uma média de 19 anos, segundo dados compilados por sites internacionais, recolhidos pelo Negócios. Contas feitas, por ano os clubes encaixam cerca de 2,5 milhões de euros, a nível global.
Os EUA lideram a lista dos maiores contratos de patrocínios aos estádios. Aliás, o primeiro negócio neste campo foi feito nas terras do Tio Sam em 1926 pelas mãos de William Wrigley, dono de uma empresa de pastilhas elásticas e proprietário dos Chicago Cubs. Na altura, o empresário decidiu dar ao estádio o nome Wrigley Field. Desde então, muitas equipas têm seguido os passos de Wrigley.
É no futebol americano que são assinados os contratos mais milionários. O maior contrato de sempre, de acordo com os ranking da Forbes, pertence aos New York Jets. A MetLife fechou um contrato com a equipa de 450 milhões de dólares por 25 anos, 16 milhões de euros por cada época. Os Dallas Cowboys e os New York Mets (baseball) conseguiram um patrocínio de 400 milhões de dólares (357 milhões de euros) por 20 anos, com a AT&T e o Citigroup, respectivamente. Os Houston Texas asseguraram 300 milhões por 30 anos. Enquanto, os Carolina Panthers também estão no topo com o encaixe de 6,2 milhões por ano até 2024 com o "naming" do Bank of America.
A ‘moda’ de patrocinar estádios também alastrou à Europa, embora com menor presença, e também com valores mais reduzidos. O Bayern Munich está presente na lista dos maiores contratos de "naming" com o investimento de 110 milhões de euros da Allianz até 2023, o que representa cerca de 11 milhões de euros por ano. Outros dos "namings" mais noticiados foram alcançados pelos ingleses Arsenal (200 milhões de euros por cinco anos, mas incluindo camisolas) e Manchester City, com as companhias aéreas Emirates e Etihad, respectivamente.
Por cá, até ao momento só o Sporting de Braga e a Académica de Coimbra aderiram à tendência, com o patrocínio da Axa e da Efapel.