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Regulador energético aconselha “prudência” nos investimentos do sector

O grande objectivo é reduzir a dívida tarifária acumulada nos últimos anos. A mesma supera já os 4,5 mil milhões de euros e justificou subidas das tarifas este ano.

Bruno Simão
13 de Janeiro de 2016 às 15:14
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"Grande prudência nos investimentos" do sector. É o conselho do presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) para que seja possível reduzir a actual dívida tarifária. 

Definindo que esta é uma "decisão de política energética", embora o regulador possa contribuir para a sua definição, Vítor Santos recordou que este não é um processo novo. "Houve diferimentos de 10 anos. Chegou a haver diferimentos de 15 anos. Isto é um processo cumulativo. O que tem de se procurar fazer agora é inverter esse processo", posicionou.


Daí que sejam necessários "planos de investimentos menos ambiciosos", medida que se junta a outras já em vigor com vista à redução da dívida tarifária, como os cortes nas rendas excessivas às empresas de energia. "A atitude é de tudo fazer para controlar custos", reforçou o presidente da ERSE aos da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas esta quarta-feira, 13 de Janeiro.


Foi precisamente a
dívida tarifária a justificar uma subida de 2,5% nas tarifas do mercado regulado de electricidade em 2016. Este ano, o sistema eléctrico vai ter de pagar quase 1.800 milhões de euros de dívida acumulada em anos anteriores.

Todavia, 2015 foi o primeiro desde 2010 a registar um saldo positivo no sistema eléctrico, de 362 milhões de euros, marcando assim uma inversão na tendência de aumento da dívida tarifária. A mesma supera já os 4,5 mil milhões de euros.

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