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Governo quer chegar a acordo com a Galp sobre o gás natural ainda este ano

O ministro do Ambiente e da Energia, Jorge Moreira da Silva, está optimista quanto à obtenção de um acordo com a Galp para a repartição de ganhos obtidos pela empresa na revenda de gás natural oriundo dos contratos de longo prazo.

Bruno Simão/Negócios
07 de Maio de 2014 às 13:40
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“Temos o ano de 2014 para que esta iniciativa seja alvo de decisão e temos a expectativa de que já a partir de 2015 ela possa ser aplicada em benefício dos consumidores”, declarou Moreira da Silva esta quarta-feira, 7 de Maio, no Parlamento.

 

O ministro afirmou, perante os deputados da comissão de Economia, que “a Galp é uma empresa muito importante mas deve participar na repartição dos benefícios que obteve desde 2006”. Recorde-se que o Governo estima que entre 2006 e 2012 a Galp terá lucrado cerca de 500 milhões de euros na venda internacional de gás que tinha origem nos contratos de longo prazo com a Nigéria e Argélia, mas que não era necessário em Portugal devido à quebra do consumo deste combustível.

 

No Parlamento Jorge Moreira da Silva assegurou a independência do Governo no processo negocial que agora pretende lançar com a Galp Energia. “O Governo é totalmente aberto à discussão com as empresas. Coisa diferente é legislar à mesa com as empresas. Isso não fazemos”, garantiu o ministro do Ambiente.

 

O mesmo responsável informou os deputados de que o secretário de Estado da Energia já teve um encontro formal com a Galp esta semana para sinalizar a vontade do Governo de obter um reequilíbrio dos ganhos da Galp no trading do gás natural. “O Governo está a fazer aquilo que lhe compete, que é maximizar s ganhos para os consumidores”, sublinhou Jorge Moreira da Silva.

 

Sobre a forma como o Executivo chegou à estimativa de que a Galp terá ganho 500 milhões de euros até 2012 o ministro não revelou pormenores, indicando apenas que “o que pudesse adiantar mais prejudicaria o interesse público.”

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