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EDP já pagou contribuição extraordinária ao Estado

A EDP, a quem era imputado o pagamento, este ano, de 69 milhões de euros, a título de contribuição extraordinária, não falhou a entrega ao Estado desse encargo, ao contrário da REN.

O Haitong avalia as acções da EDP em 3,35 euros, o que implica um potencial de valorização 19%. A recomendação é de comprar.

O banco de investimento assinala que a EDP está a negociar com “múltiplos muito atractivos”, apesar dos factores favoráveis que deverão impulsionar os resultados no segundo semestre, tais como as boas condições na geração de energia e a valorização do real. Se a avaliação da EDP tivesse em conta os preços-alvo da Haitong para a EDP Renováveis e EDP Brasil, e não as cotações actuais, a avaliação da EDP seria de 3,63 euros.

O Haitong destaca que a cotada liderada por António Mexia está exposta ao risco soberano de Portugal, pelo que um agravamento nos “spreads” da dívida portuguesa “terá um impacto negativo na acção”. Isto apesar de a EDP estar a reduzir o endividamento, o custo da dívida (30 pontos base entre 2016 e 2018) e ter as suas necessidades de financiamento cobertas até 2019.
Miguel Baltazar/Negócios
17 de Novembro de 2014 às 18:02
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A EDP já pagou ao Estado a contribuição extraordinária sobre o sector energético, taxa que as empresas de energia deveriam ter suportado até 15 de Novembro e que a REN já veio informar não ter pago.

 

Segundo apurou o Negócios junto de fonte da empresa, a EDP procedeu à liquidação da contribuição extraordinária dentro dos prazos. Recorde-se que as empresas do sector energético tinham até 15 de Novembro para o fazer. À EDP coube o pagamento de 69 milhões de euros.

 

Esta segunda-feira a REN – Redes Energéticas Nacionais informou o mercado de que não procedeu ao pagamento da contribuição, que no seu caso ascende a 25 milhões de euros, por estar ainda a avaliar a legalidade da medida.

 

A contribuição, prevista no Orçamento do Estado para 2014, irá recolher junto do sector energético um total de 150 milhões de euros, dos quais 100 milhões a utilizar no Orçamento e outros 50 milhões afectos à redução de custos no sistema eléctrico.

 

O encargo às empresas de energia consiste na aplicação de uma taxa de referência de 0,85% sobre os seus activos em Portugal. Os maiores contribuintes, segundo o desenho da medida feito há um ano, seriam a EDP (69 milhões de euros), a Galp (35 milhões) e a REN (25 milhões).

 

O Orçamento do Estado para 2015 prevê a repetição da medida, com a mesma arrecadação de receita para o Estado e para o sistema eléctrico.

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