Notícia
CMVM determina ultimato à OPA da China Three Gorges sobre EDP
A CMVM deu o seu entendimento sobre a votação na assembleia geral de 24 de abril da EDP, relativamente à votação da desblindagem dos estatutos. Depois disso, a OPA avança ou morre.
A CMVM considera que se a votação que os acionistas fizerem na assembleia geral de 24 de abril sobre o limite dos votos na EDP tem implicações na OPA da China Three Gorges.
Se votarem contra, fica desde já decidida a não verificação de uma das condições para a OPA avançar. E Se votarem a favor, dará 45 dias aos chineses para as restantes condições ficarem garantidas.
Com esta decisão, a CMVM obriga a que a OPA avance ou morra. Mas, mesmo que avance, os chineses ficam com apenas 45 dias para cumprir todas as restantes condições da oferta.
A CMVM, no entendimento que faz sobre a oferta, dá uma terceira via: se a assembleia geral for suspensa antes de se decidir a desblindagem, a CTG tem, na mesma, 45 dias para cumprir todas as condições da oferta.
A supervisora justifica este ultimato, indicando que a OPA já decorre há 11 meses, com as "exigências de eficiência, celeridade e de acordo com critérios de proporcionalidade, tendo em conta a necessidade de impedir a perturbação da atividade das sociedades visadas para além de um período razoável e de acautelar o normal funcionamento do mercado, em linha com anteriores operações similares em Portugal".
O ponto sobre a desblindagem dos estatutos foi pedido para entrar na assembleia geral de 24 de abril pelo fundo Elliott, argumentando também com a morosidade do processo.
Agora, uma das condições da oferta vai mesmo ser já decidida. A assembleia geral de 24 de abril é, pois, determinante para o futuro da OPA.
(Notícia atualizada com mais informações)
Se votarem contra, fica desde já decidida a não verificação de uma das condições para a OPA avançar. E Se votarem a favor, dará 45 dias aos chineses para as restantes condições ficarem garantidas.
A CMVM, no entendimento que faz sobre a oferta, dá uma terceira via: se a assembleia geral for suspensa antes de se decidir a desblindagem, a CTG tem, na mesma, 45 dias para cumprir todas as condições da oferta.
A supervisora justifica este ultimato, indicando que a OPA já decorre há 11 meses, com as "exigências de eficiência, celeridade e de acordo com critérios de proporcionalidade, tendo em conta a necessidade de impedir a perturbação da atividade das sociedades visadas para além de um período razoável e de acautelar o normal funcionamento do mercado, em linha com anteriores operações similares em Portugal".
O ponto sobre a desblindagem dos estatutos foi pedido para entrar na assembleia geral de 24 de abril pelo fundo Elliott, argumentando também com a morosidade do processo.
Agora, uma das condições da oferta vai mesmo ser já decidida. A assembleia geral de 24 de abril é, pois, determinante para o futuro da OPA.
(Notícia atualizada com mais informações)