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General Electric planeia cortar 6.500 postos de trabalho na Europa
A General Electric planeia cortar 6.500 empregos na Europa, sendo que 1.700 na Alemanha e 765 em França. A empresa está a começar a estudar formas de integrar o negócio energético da antiga Alstom nas suas operações.
A General Electric planeia cortar 6.500 postos de trabalho na Europa. Deste montante, e de acordo com o porta-voz da empresa em Paris, Renaud Petitjean, citado pela Bloomberg, 1.700 postos de trabalho afectados estão localizados na Alemanha e 765 em França. Já segundo a estação britânica Sky News, o número de postos de trabalho que vão ser eliminados no Reino Unido pode atingir os 660.
Esta eliminação de postos de trabalho – que segundo o Le Figaro vai ter lugar ao longo de dois anos - ocorre numa altura em que a General Electric está a começar a estudar formas de integrar o negócio energético da antiga Alstom nas suas operações.
A empresa norte-americana fechou a aquisição, no valor de 8,5 mil milhões de euros, do negócio energético da Alstom no passado mês de Novembro. A empresa norte-americana tinha prometido criar 1.000 postos de trabalhos líquidos para obter o apoio do Governo francês para a operação, de acordo com a Bloomberg.
Jeffrey Immelt, CEO da General Electric estará a tentar que a empresa regresse às suas raízes na medida em que muda as suas divisões ligadas à finança e ao consumo.
A 21 de Junho de 2014, a empresa francesa Alstom aceitou proposta de compra da General Electric. Esta decisão surgiu depois de o Governo francês ter revelado que apoiava a proposta de 12,35 mil milhões de euros, apresentada pela GE, ainda que surpreendendo o mercado ao anunciar que pretende ficar com uma participação qualificada de 20% na Alstom, de forma a manter o controlo da companhia e preservar os interesses estratégicos franceses na sua jóia industrial.
A luz verde à compra da Alstom pela General Electric, por parte da Comissão Europeia, chegou em Setembro de 2015. A empresa americana comprometeu-se a vender à italiana Ansaldo Energia SpA activos relativos a turbinas de gás. Esta promessa ajudou a aliviar alguns receios de Bruxelas relativos a práticas anti-concorrenciais, segundo o documento da Comissão Europeia, divulgado a 8 de Setembro, e citado pela Bloomberg.
(Notícia actualizada pela última vez às 11:24)