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França defende que propostas para a Alstom “devem ser melhoradas”

A Siemens e a Mitsubishi apresentaram na segunda-feira uma proposta conjunta de 7 mil milhões de euros por alguns negócios da Alstom. A GE já tinha oferecido 12,4 mil milhões pela unidade de energia.

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Siemens Offers Assurances in Sweetened Alstom Bid
17 de Junho de 2014 às 15:59
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"As ofertas devem ser melhoradas". Foi desta forma que fonte oficial do gabinete de François Hollande apresentou as principais conclusões do encontro realizado esta terça-feira, 17 de Junho, no Palácio do Eliseu, em Paris.

 

O presidente francês esteve reunido com o presidente executivo da Siemens, Joe Kaeser, e com o CEO da Mitsubishi, Shunichi Miyanaga. Na segunda-feira, 16 de Junho, as empresas apresentaram uma proposta conjunta de 7 mil milhões de euros para adquirir alguns negócios da Alstom.

 

A Siemens está disposta a pagar 3,9 mil milhões de euros pelo negócio de turbinas de gás. Já a Mitsubishi prevê investir 3,1 mil milhões de euros na empresa, pretendendo ainda comprar 10% da mesma. A combinação do negócio dos transportes entre Siemens e Alstom foi também posto em cima da mesa.

 

A principal rival desta parceria é a americana General Electric, que apresentou uma oferta de 12,4 mil milhões de euros pela totalidade da unidade de energia da Alstom.

 

A menos de uma semana de se saber qual será a proposta vencedora – a 23 de Junho-, o Presidente francês voltou a insistir na necessidade de se apresentarem novos e melhorados termos em ambas as candidaturas. "As reuniões entre o Estado e as diferentes companhias vão continuar durante esta semana", revelou a mesma fonte à Reuters.

 

Mesmo depois da conversa com Hollande, Kaeser afirmou à Reuters que não há motivo para aumentar a proposta. Apesar de ter iniciado as conversações com várias empresas francesas no sentido de estabelecer parcerias, também a GE já tinha revelado que não subiria a parada na sua oferta.

 

Tanto Hollande como o Executivo liderado pelo primeiro-ministro Manuel Valls já tinham demonstrado a sua preocupação quanto à manutenção dos postos de trabalho da empresa após a conclusão do negócio. O receio levou mesmo ao alargamento da legislação sobre o direito de veto em fusões de sectores considerados estratégicos para o país.

 

A Alstom foi recuperada em 2004 pelo Governo francês, quando estava à beira da falência. Desde então, tem dependido de encomendas públicas para equipamentos de energia e transporte ferroviário.

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