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António Pires de Lima: "O caderno de encargos permitirá reverter a privatização" da TAP
O ministro da economia, António Pires de Lima, reiterou esta sexta-feira no Parlamento que a TAP precisa de "centenas de milhões de euros, consoante a ambição do plano de crescimento".
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António Pires de Lima está esta sexta-feira, 5 de Dezembro, na Comissão de Economia e Obras Públicas, a pedido do PCP, para falar da privatização da TAP. O governante já reiterou que a privatização da companhia surge como um plano para capitalizar a empresa.
"A TAP precisa de algumas centenas de milhões de euros, dependente da ambição do plano de crescimento e para isso precisa de capital, de regras de gestão mais flexível", afirmou o ministro da Economia.
António Pires de Lima garantiu que, para salvaguardar o interesse nacional, "o caderno de encargos terá em conta a marca, o hub, as obrigações de serviço público, a ligação à diáspora e à América latina". Ou seja, será semelhante ao caderno de encargos definido quando ocorreu a primeira tentativa de privatização em 2012.
No entanto, o governante garantiu que o "Estado tem que ter condições para manter a sua posição (de 34%) e até para reverter a privatização. Essas situações farão parte do caderno de encargos", esclareceu o governante.