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Área de ambiente da Mota-Engil atinge receitas de 565 milhões de euros com a EGF

A integração da gestora de resíduos, que a Mota-Engil espera consolidar a partir do primeiro semestre de 2015, vai quase duplicar o negócio de ambiente e serviços da Mota, além de permitir acelerar a internacionalização.

Correio da Manhã
14 de Novembro de 2014 às 18:03
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A divisão de ambiente e serviços do grupo Mota-Engil passará a partir de 2015 a gerar receitas de mais de 500 milhões de euros por ano, graças à consolidação da EGF: considerando os resultados da gestora de resíduos agora adquirida, o volume de negócios anual daquela área da Mota-Engil ascenderá a 565 milhões de euros.

 

A Mota-Engil espera, segundo uma apresentação agora publicada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que a EGF passe a ser totalmente consolidada nas suas contas a partir do primeiro semestre de 2015. Depois da vitória do concurso, no qual a Mota-Engil ofereceu 149,9 milhões de euros para ficar com a gestora de resíduos da Águas de Portugal, o grupo aguarda ainda a aprovação do negócio por parte da Autoridade da Concorrência.

 

Se a EGF tivesse sido incorporada já nas contas de 2013, a divisão de ambiente e serviços da Mota-Engil teria alcançado um volume de negócios de 565 milhões de euros, dos quais 258 milhões provenientes da gestão de resíduos, 200 milhões de logística, 68 milhões do sector da água e 40 milhões na área da energia.

 

O efeito da aquisição da EGF também alimentará o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), que na área de ambiente e serviços atingiria em 2013 o valor de 142 milhões de euros (dos quais 78 milhões oriundos da gestão de resíduos).

 

Para suportar a aquisição da EGF a Mota-Engil recorreu a financiamentos de médio e longo prazo de 147 milhões de euros ao nível do consórcio SUMA, estando ainda previstas operações de refinanciamento das subsidiárias da EGF no montante de 158,5 milhões de euros.

 

O historial da EGF na valorização energética de resíduos será uma credencial importante para os concursos internacionais.
 
Mota-Engil

 

Na apresentação à CMVM, a Mota-Engil reitera os benefícios da compra da EGF, notando que permitirá a "integração de actividades redundantes" na sua divisão de ambiente, bem como a "aceleração da internacionalização" e "economias de escala na contratação de fornecedores".

 

A Mota-Engil nota que "a SUMA tenciona aumentar a sua presença nos países de África e da América Latina e irá beneficiar da integração da EGF, já que permite à companhia qualificar-se para concursos em grandes cidades".

 

Segundo a Mota, "o historial da EGF na valorização energética [de resíduos] será uma credencial importante para os concursos internacionais".

 

A EGF, recorde-se, junta mais de uma dezena de subsistemas regionais de gestão de resíduos em Portugal, com concessões até 2034. Os contratos aos quais a SUMA, da Mota-Engil, fica agora vinculada, prevêem um investimento anual das subsidiárias da EGF de 30 milhões de euros nos primeiros dois anos, que baixa para cerca de 15 milhões de euros por ano a partir daí.

 

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