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Governo invoca mérito e bom preço para prescindir de negociação na EGF
O ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, justificou a opção do Governo de não levar a privatização da EGF para uma negociação final com "razões de mérito" na proposta vencedora e pelo preço oferecido pela SUMA, da Mota-Engil.
Moreira da Silva disse que "é natural que os concorrentes tenham manifestado o interesse numa terceira fase", mas lembrou que essa negociação final "nunca existiu em nenhuma outra privatização".
A decisão de fechar já a privatização da EGF, sem uma negociação entre a Mota-Engil e a FCC, justifica-se "em primeiro lugar por razões de mérito", referiu Moreira da Silva, notando que a avaliação do processo concluiu que a melhor oferta era a do grupo Mota-Engil.
Além disso, comentou o ministro, os 149,9 milhões de euros oferecidos pela Suma (Mota-Engil) são "um bom preço para a empresa".