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Suma quer intensificar actividade da EGF
O consórcio que ganhou a privatização da empresa de resíduos do grupo AdP entregou esta quinta-feira ao Estado um sinal de 15 milhões de euros.
O contrato de venda ao consórcio da Suma das acções da EGF, empresa do sector dos resíduos do grupo Águas de Portugal, foi formalizado esta quinta-feira, tendo a empresa entregue ao Estado a título de sinal 15 milhões de euros, 10% do preço que ofereceu na privatização.
O processo ficará agora suspenso até a Autoridade da Concorrência se pronunciar, o que o presidente executivo da Mota-Engil, Gonçalo Moura Martins, admite que "ainda possa acontecer este ano".
No momento em que o processo estiver concluído, o agrupamento entregará ao Estado o que falta para completar os 150 milhões de euros oferecidos.
No final da sessão de assinatura do contrato, Moura Martins garantiu aos jornalistas que o grupo não irá fazer despedimentos. "A perspectiva é não só manter o que EGF faz mas abrir uma nova vertente na frente internacional", afirmou, garantindo estar prevista a "intensificação da actividade da EGF".
Nos próximos anos, o grupo vai investir 200 milhões de euros na EGF, e pretende internacionalizar a empresa de resíduos que estava no universo AdP.
Além dos mercados onde a Mota-Engil já está presente neste sector – Angola, Moçambique, Cabo Verde, México, Brasil e Omã – o grupo admite que a expansão da empresa pode desenvolver-se nos restantes mercados em que o grupo está presente.
No discurso que fez na cerimónia, o presidente executivo da Mota-Engil afirmou que a "dimensão internacional será um complemento estratégico da actividade nacional da empresa" e manifestou a intenção de "aprofundar as relações com as autarquias".