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Mota fecha a subir 1% no dia em que se confirmou que venceu a privatização da EGF

As acções da Mota-Engil chegaram a subir mais de 5%, depois de se saber que o Governo tinha adjudicado a privatização da EGF à empresa liderada por Gonçalo Moura Martins, mas aliviaram parte da subida e fecharam com um ganho de 1%.

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As acções da Mota-Engil fecharam a sessão a subir 1,03% para 5,22 euros, tendo chegado a subir um máximo de 5,24% para 5,438 euros.  Esta quinta-feira, a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins foi escolhida pelo Governo para comprar a EGF – Empresa Geral de Fomento, o que contribuiu para a subida das acções.

 

Já ontem a valorização da empresa tinha sido bastante expressiva, igualmente superior a 5%. A acompanhar a subida tem estado também o volume, com uma troca de títulos acima da média. Ontem foram negociados mais de 1 milhão de acções, hoje trocaram de mãos mais de 1,34 milhões de títulos, quando a média diária dos últimos seis meses é de 777,9 mil.

 

A valorização das acções surge no dia em que o Governo anunciou que a EGF seria vendida à SUMA, empresa da Mota-Engil que se candidatou à privatização. A opinião do Governo foi no sentido da decisão tomada pela Parpública. A oferta da Mota foi no valor de 149,9 milhões de euros.

 

Depois do anúncio, os ganhos da empresa em bolsa continuaram. Com estas subidas no mercado, a Mota-Engil consegue recuperar algum do terreno perdido. A empresa tinha vindo a ser penalizada em bolsa desde que, no início de Julho, optou por cancelar o lançamento em bolsa da sua unidade africana. A intenção da equipa de gestão continua a ser de a cotar em Londres mas, neste momento, ainda se "aguarda condições". Não há, contudo, datas: "Um IPO é como uma remodelação ministerial: nunca se anuncia, faz-se", disse Moura Martins em Agosto.

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