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O que disse Marques dos Santos na primeira audição da comissão de inquérito

Joaquim Marques dos Santos presidiu à administração do Banif entre 2010 e 2012. Mas esteve no banco desde a sua fundação, em 1988. Mas afastou responsabilidades.

Bruno Simão
29 de Março de 2016 às 22:48
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Foi a primeira audição da comissão de inquérito ao Banif. Começou pelas 9:30 e durou até por volta das 12:30 desta terça-feira, 29 de Março. 


Joaquim Marques dos Santos começou por dizer que, desde que saiu do banco em 2012, deixou de ter conhecimento directo sobre a sua situação. O gestor que sucedeu ao fundador Horácio Roque afasta responsabilidades a partir desse momento.

 

Um dos pontos que Marques dos Santos não sabe explicar é como é que deixou o banco, em 2012, com a ideia de que havia necessidades de capital de 400 milhões de euros e como é que, no final desse ano, o Tesouro português teve de acordar a injecção de 1,1 mil milhões de euros. 

 

Mas havia uma certeza: "o banco não estava falido", segundo garantiu Marques dos Santos. 

 

Certo é que, nos últimos anos em que esteve na presidência da administração, Marques dos Santos diz que o Banco de Portugal acompanhava "permanentemente" as várias sociedades que pertenciam ao grupo Banif. 


Marques dos Santos: Viabilidade do banco "nunca esteve em causa"
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Marques dos Santos: Viabilidade do banco 'nunca esteve em causa'

Houve, aliás, uma auditoria forense determinada pelo Banco de Portugal mas da qual os deputados não tinham conhecimento – nem Joaquim Marques dos Santos. Motivo para que PS e PSD tenham pedido a sua entrega à comissão de inquérito

 

Falando em surpresas sobre o que aconteceu no banco, o antigo braço direito de Horácio Roque mostrou também surpresas com a misteriosa compra de acções do banco pelo Estado angolano, nos anos 90, numa operação que acabou por nunca ser concretizada.

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