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Novas medidas do BCE são positivas, mas não são uma solução plena

O FMI elogia o reforço dos estímulos monetários anunciado pelo Banco Central Europeu a 10 de Março que ajudaram a aliviar a pressão sobre os bancos europeus, mas que não resolvem todos os problemas do sector.

Andrew Harrer/Bloomberg
13 de Abril de 2016 às 14:00
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O BCE anunciou um reforço dos estímulos monetários em Março e novos instrumentos de refinanciamento para o sistema bancário. Para o Fundo Monetário Internacional, as novas armas de Mario Draghi ajudam "a conter as preocupações sistémicas, mas não são uma solução plena".

No relatório de estabilidade financeira global, divulgado esta quarta-feira, a entidade liderada por Christine Lagarde até observa que as novas medidas do BCE "apoiaram uma recuperação forte das acções dos bancos e nos mercados de financiamento desde os mínimos de meados de Fevereiro". Mas o Fundo defende que apesar das acções do banco central "reduzirem a probabilidade de stress sistémico no curto prazo, não resolvem (nem tinha intenção de o fazer) os problemas que pesam sobre os bancos da Zona Euro", nomeadamente o crédito malparado, uma das maiores preocupações do FMI para a banca do Velho Continente.

Apesar de as medidas anunciadas por Mario Draghi a 10 de Março não terem sido desenhadas para reparar os balanços dos bancos, o Fundo afirma que "disponibilizam financiamento ao sector bancário e que também mitigam o impacto na compressão das margens financeiras" das entidades bancárias. E antecipa que o reforço dos estímulos monetários ajudará a estimular o crescimento e a atingir as metas para a inflação. 

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