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Granadeiro acaba com palavra a lesados: "Quisemos voar alto, mas o sol queimou-nos as asas"

Granadeiro disparou em várias direcções: Pacheco de Melo, Morais Pires e Joaquim Goes foram os principais alvos. Sobre Bava, fez poucas referências directas. Foram seis horas de audição, elogiada quando comparada com a de Zeinal Bava.

Miguel Baltazar/Negócios
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22h20 - A comissão parlamentar chega ao fim, depois de mais de seis horas. Granadeiro, porém, pediu a palavra para fazer uma declaração final para deixar uma palavra a todos os lesados pela situação da PT, "que teve como efeito colateral  o efeito do BES, cuja historia terá muito para contar". "Nós quisemos voar alto e o sol queimou-nos as asas".

 

Granadeiro lembrou ainda o ambiente da assembleia-geral de Março, onde foi aprovada a fusão da PT com a Oi. Nesse encontro houve alguns accionistas que se bateram contra a fusão: Luís Rosa, Ribeiro Novo, Jorge Felix, António Oliveira, Francisco Gonçalves. Quando cheguei a casa perguntei a mim próprio: e se eles têm razão? Falo neles para invocar todos os outros que foram prejudicados com esta situação da qual tive responsabilidade mas não culpa", concluiu.

 

22h18 -"Estamos muitos mais satisfeitos do que na audição que  tivemos na semana passada, disse Fernando Negrão a Henrique Granadeiro, referindo-se a Zeinal Bava.

 

22h19 - Fernando Negrão fez questão de interromper as perguntas-respostas de Granadeiro com o deputado comunista Miguel Tiago para perguntar como caracterizar Zeinal Bava. "É um gestor de mão muito em cima das coisas", esclareceu. 

 

22h03 - Questionado sobre se nunca pensou que a PT tivesse a ser utilizada como forma de as empresas do GES de se financiarem sem se endividarem Granadeiro responde que "nunca me passou pela cabeça essa situação" e tem "a certeza que não estávamos".

 

21h45 - Granadeiro repete que se sente injustiçado pelo facto de a PwC não lhe ter dado acesso ao relatório feito às relações entre a PT e o BES/GES. No documento, é um dos principais visados. "Acho que foi injusto que me tivessem ocultado esse relatório". 

 

21h36 - Miguel Tiago, deputado do PCP, é quem tem agora a palavra. Ao fim de praticamente cinco horas e meia, a audição ainda se encontra na primeira ronda de perguntas. 

 

21h32 - Depois de várias intervenções sobre a dívida da Rioforte, as perguntas da centrista Cecília Meireles centram-se na operação do aumento de capital da Oi no ano passado. Granadeiro lembra que o "programa de aumento de capital da Oi foi recalendarizado. Houve declarações que o regulador brasileiro não apreciou e suspendeu o processo". E a Oi teve de "dar o dito por não-dito", disse.

 

21h20 - Cecília Meireles quer saber se Salgado informou Granadeiro de que o investimento no GES estava combinado com Zeinal Bava. "Aquilo que o engenheiro Bava falou não posso dizer e não tenho nenhuma razão para desmentir. O que posso dizer é que eu chamei a atenção do sr. Dr. Ricardo Salgado que não me parecia que pudéssemos avançar a maturidade de Abril para Julho porque, nessa altura, as operações já estavam dentro da Oi". 

 

20h32 - Audição é retomada e a palavra passa para a deputada Cecília Meireles.

 

20h18 - A comissão parlamentar foi interrompida para intervalo.

 

20h07 - Confrontado pela mudança de opinião quanto à combinação de negócios entre a PT e a Oi, o gestor esclarece que a 8 de Setembro (data em que os accionistas votaram os novos termos do acordo) achou que ainda valia a pena lutar pelo projecto de consolidação, a PT iria ficar com uma fatia de cerca de 25%. Mas quando anunciam a venda da PT Portugal "foi uma traição". "Quem não se sente não é filho de boa gente", comentou, acrescentando que "assumiu dizer isso ao nível mais elevado, tendo dirigido a carta ao regulador e ao presidente da mesa". "Tenho sido acusado de mudar de posição, mas não mudei de projecto". 

 

20h01 - O deputado socialista relembra a falta de memória de Zeinal Bava e o facto de o mesmo não ter respondido directamente às questões na audição. E pergunta a Henrique Granadeiro se, do que ouviu até agora, se pode deduzir que Zeinal Bava e a Oi sabiam da aplicação de 897 milhões na Rioforte. Granadeiro responde apenas: "É o que deduzo da acta e das declarações de Pacheco de Melo".

 

19h53 - Questionado sobre se Pacheco de Melo nunca lhe falou dos 897 milhões de euros na Rioforte, o gestor relembra que "em Fevereiro foi quando começámos a falar da transferência para a Rioforte, mas relativamente aos 697 milhões não sabia de nada". Quanto aos riscos da aplicação, devido à situação financeira da Rioforte, Granadeiro diz que "Isto não é a história do Pedro e do Lobo, é um País".

 

19h41 - "Já lhe disse que nunca negociei uma operação respeitante à PT com Ricardo Salgado", disse Granadeiro já algo irritado com o socialista. 

 

19h39 - O socialista Pedro Nuno Santos pergunta a Henrique Granadeiro se outras empresas também tinham tanta tesouraria concentrada em sociedades do Grupo Espírito Santo. "Sinceramente, não sei", foi a resposta.

 

19h23 - Confrontado pelo deputado Pedro Nuno Santos com o poder do BES no universo PT, comparativamente a outros accionistas, Granadeiro rejeita qualquer influência: "Administradores do BES eram como os outros". E admite que o BES "tinha uma influência significativa, sim senhor. Mas de influência não". 

 

19h11 - "Este incidente foi o pior que podia acontecer à minha carreira. Acabou com a minha carreira. Sinto que fui injustiçado. E no fim não foi a PT que fez cair o BES foi o BES que fez cair a PT", disse Granadeiro.

 

19h06 - Questionado sobre o conhecimento dos problemas da ESI Granadeiro responde: "Ouvi falar neles quando toda a gente ouviu. Começaram numa briga de família e passaram a vir nos jornais todos os dias, tive conhecimento exclusivamente através dos jornais", garantiu. "O primeiro indício que tive foi quando li o prospecto do aumento de capital do BES", alguns factos "Fizeram-me pensar". 

 

19h05 - Mais um momento caricato na comissão de inquérito. Sobre o conhecimento de Zeinal Bava acerca das aplicações feitas pela PT no GES, Granadeiro disse que o tinha. "Pelo menos conhecimento e não oposição" teria para os 697 milhões aplicados pela PT Portugal na Rioforte (dos 897 milhões totais em 2014). 

 

Carlos Abreu Amorim puxou pela promessa de juramento e o apelo religioso feitos por Granadeiro no arranque da audição para obter uma resposta mais directa. O antigo presidente da PT respondeu ao aspecto religioso. " Eu sou cristão e ele [Zeinal Bava] é muçulmano". 

 

19h02 - Voltando ao tema da reunião em Fevereiro de 2014 citada por Pacheco de Melo no relatório da PwC, Granadeiro volta atrás e diz que pode ter reunido com Ricardo Salgado, mas não com o ex-CEO do BES e com o ex-CFO da PT ao mesmo tempo. "Neste momento não tenho escritório, não tenho documentos, agenda... Mas reunião pode ter existido", disse Granadeiro para tentar explicar a falta de memória no que diz respeito a datas e reuniões. 

 

18h50 - Um telefone toca. É o de Henrique Granadeiro. Cala-se. Toca novamente. Granadeiro não o sabe desligar. Fernando Negrão, ao seu lado, pega no telemóvel e pergunta se pode tirar o som. "Pode", responde o ex-gestor da PT. 

 

"Em casa de ferreiro ...", começou por dizer, referindo-se ao facto de ter sido líder de uma operadora e ao facto de não saber tirar o som a um telemóvel. Granadeiro avançou uma justificação para isso: "Eu sou Blackberry desde sempre. E, agora, estou numa fase de transição para iPhone. Ainda estou convencido que me dou melhor com o mundo Blackberry". 

 

18h48 - Granadeiro desmente novamente Pacheco de Melo e assegura que nunca esteve "nessa reunião", citada pelo administrador financeiro no relatório da PwC. Questionado pelo deputado sobre o conhecimento de Zeinal Bava das aplicações respondeu que "não comuniquei nada ao engenheiro Zeinal  Bava. O Dr. Ricardo Salgado é que disse que falou com o Zeinal Bava. Se falou ou não, não posso confirmar".

 

16h46 - "Muitos administradores instaram Pacheco de Melo a dizer se Zeinal Bava e consequentemente a Oi sabiam ou não do investimento" revelou Granadeiro. Na resposta por escrito o CFO relembrou que se tratava de uma aplicação recorrente e que "só não sabe quem não quer", disse Ganadeiro acrescentando que esta resposta não podia ser mais clara quanto ao conhecimento do Zeinal Bava e dos gestores da brasileira Oi. 

 

18h39 - Granadeiro não confirma que "foi feita uma análise de risco" às aplicações no universo GES. 

 

18h32 - Questionado sobre a relação com a família Espírito Santo Granadeiro reafirma que "Dr. José Manuel Espírito Santo é quase como se fosse um irmão adoptivo" e reafirma a boa relação com Ricardo Salgado. No entanto, "essa ligação pessoal, que confirmo, nunca foi um factor de enviezamento ou sacrifício da independência que acho que devo ter nos negócios que me são confiados". 

 

Granadeiro disse ainda que para ele, enquanto gestor, "é mais fácil dizer que não a uma proposta de um amigo do que a pessoas com quem faço cerimonia".

 

18h18 - A palavra passa para o deputado Carlos Abreu Amorim, que sublinha as figuras "tristíssimas" que alguns dos inquiridos na comissão têm feito por não esclarecerem a verdade.

 

18h15 - Questionado pela deputada Mariana Mortágua sobre quem tomou a decisão renovação da aplicação em Abril Granadeiro respondeu que na opinião dele "foi tomada pela PT Portugal", não pela PT SGPS, nomeadamente  por Zeinal Bava e Pacheco de Melo. "Agora não sei como se divide as culpas".

 

18h04 - Granadeiro frisa que os 897 milhões foram aplicados em mais do que uma operação e seria Pacheco de Melo, CFO da PT, que "devia assumir essa responsabilidade".

 

18h02 - À auditoria da PwC, Pacheco de Melo, CFO da PT, disse que participou num "almoço" com Granadeiro, Salgado e Morais Pires em que o tema Rioforte centrou a conversa, nomeadamente a aplicação da PT SGPS  Houve outros almoços do CFO da PT em que o tema vem ao de cima. Granadeiro diz que nunca deu "instruções", nem precisava de dar.

 

18h00 - À auditoria da PwC, Pacheco de Melo, CFO da PT, disse que participou num "almoço" com Granadeiro, Salgado e Morais Pires em que o tema Rioforte centrou a conversa, nomeadamente a aplicação da PT SGPS  Houve outros almoços do CFO da PT em que vem o tema. Granadeiro diz que nunca deu "instruções", nem precisava de dar.

 

17h52 - "Nunca fiz um negócio com o Dr. Ricardo Salgado". Granadeiro diz que a empresa PT está constantemente em contacto com os seus accionistas. Salgado era líder do BES, um dos principais accionistas da operadora. Ao fim de quase duas horas, o ex-gestor da PT só respondeu ainda a um grupo parlamentar. "Nunca combinei com o Dr. Ricardo Salgado uma única operação", disse. 

 

17h43 - Tal como já tinha admitido na auditoria da PwC, Henrique Granadeiro assume a responsabilidade por 200 milhões de euros da PT colocados em papel comercial do Grupo Espírito Santo. "Fui eu que assumi". "Limitei-me a falar com o CFO [Luís Pacheco de Melo] para ver com CFO do BES [Morais Pires]". Isto depois de Ricardo Salgado ter falado para substituir a dívida que tinha na ESI por dívida da Rioforte. "Mas não prometi nada", garantiu. 

 

Em relação a 697 dos 897 milhões que não foram investidos, Granadeiro atira para a PT Portugal que, em Abril, quando foi renovada a linha de dívida, a gestão da tesouraria já estava na PT Portugal, ou seja, debaixo da Oi. Zeinal Bava contesta esta leitura, porque diz que a tesouraria só passou para a PT Portugal em Maio. 

 

17h43 - Granadeiro rejeita que tenha enviado "uma bóia" para "salvar" Ricardo Salgado, que se estaria a "afundar", quando a PT investiu 897 milhões de euros na insolvente Rioforte. É uma visão romântica "mas não tem nada de verdade". 

 

17h36 - Havia um limite para o prazo da dívida em que a Portugal Telecom podia investir. Mas não havia um limite de montante. Quem o disse foi Henrique Granadeiro que adiantou que o investimento podia ser ditado pelo CEO, CFO e no director de finanças corporativas. Sobre este tema, Granadeiro explicou que ter nove mulheres grávidas de um mês "não é o mesmo" que uma mulher grávida de nove meses.  

 

17h29 - "Não é uma boa prática". Granadeiro justificou assim o facto de mais de 90% dos excedentes de tesouraria estarem aplicados em instrumentos financeiros do Grupo Espírito Santo. Esse excesso de concentração deveu-se, disse, ao facto de a Caixa Geral de Depósitos ter deixado de ser accionista da PT, abandonando a parceria estratégica – ficando apenas a relação entre o BES e a operadora.

 

17h26 - Mariana Mortágua refere, citando auditorias internas, o elevado peso da aplicação de excedentes de tesouraria no BES/GES. "Uma larga maioria". Porquê? "Porque tinha melhor preço, não há outra razão", disse Granadeiro "São leilões competitivos e quem mais se chega à frente, melhor percentagem consegue colocar", continuou.

 

17h21 - Granadeiro queixa-se de não poder ter tido acesso ao relatório da PwC em que se analisa as relações da PT e do GES/BES. "Não era uma pessoa menor naquela questão, apesar de ser uma má questão". 

 

17h11 - Mariana Mortágua é a primeira deputada a colocar questões a Henrique Granadeiro. O antigo gestor da PT diz que nunca quis entrar no BES. "No BES, nunca quis exercer quaisquer funções, dada a proximidade pessoal com membros importantes do grupo", justificou-se. "Achei que era melhor não confundir negócios com relações pessoais".

 

17h00 - Ao fim de uma hora, termina a intervenção inicial do antigo "chairman" e CEO da operadora. 

 

16h58 -  Henrique Granadeiro deixa várias críticas à PT e à combinação de negócios com a Oi. 

 

16h55 - Granadeiro atira farpas para Morais Pires. O antigo administrador financeiro do BES tinha obrigação de defender a operadora e não ocultar informação, atirou Henrique Granadeiro. 

 

16h54 - O gestor volta a dizer que a liderança partilhada com Zeinal Bava, em 2013 e 2014, com o primeiro na PT SGPS e o segundo na PT Portugal, foi um erro.  

 

16h52 - Os investimentos em dívida do Grupo Espírito Santo nunca foram feitos por iniciativa da PT. "Nunca a PT ou qualquer empresa do grupo solicitava a oferta de investimento, tendo sempre partido da iniciativa do GES", contou Granadeiro. "Não existia qualquer elemento que permitisse concluir ou suspeitar da existência de qualquer situação que pudesse colocar" dúvidas. 

 

16h50 - Granadeiro e Zeinal entram em contradição. O primeiro diz que a Oi passou a gerir a tesouraria da PT Portugal a 10 de Abril de 2014, antes da última renovação do papel comercial do GES (a linha que acabou por não ser reembolsada). O segundo diz que tal só aconteceu a 5 de Maio. "A PT Portugal – Oi - só teve responsabilidade da gestão de tesouraria a partir de 5 de Maio de 2014", disse Zeinal na semana passada. Esta quarta-feira, Granadeiro disse que a 10 de Abril é que foram assinados todos os contratos para a combinação de negócios com a Oi, logo passou tudo aí para a Oi.

 

16h37 - Na comissão de inquérito à gestão do BES e do GES, Granadeiro fala da combinação de negócios entre a PT e a Oi. O economista diz que havia sinergias de 5,5 mil milhões de reais a obter na operação. "Estas sinergias foram completamente esquecidas ou abandonadas no processo de venda da PT Portugal", criticou. A PT Portugal, que concentra os activos operacionais do grupo português (como o Meo), foi vendida pela Oi à Altice.

 

16h34 - O histórico das aplicações da PT no GES era positivo. "A rentabilidade das aplicações era superior à que se alcançava com simples depósitos bancários", explicou. Além disso, nunca nenhuma empresa havia entrado ou indiciado que poderia entrar em incumprimento, "sempre tendo ocorrido o reembolso da totalidade do capital bem como dos juros". 

 

16h30 - Tal como Zeinal Bava fez na semana passada, Henrique Granadeiro defende na comissão de inquérito à gestão do BES e do GES que "nunca foram formuladas quaisquer reservas ou ênfases a respeito das aplicações das disponibilidades de tesouraria". "Nunca a comissão de auditoria, os auditores externos ou o revisor oficial de contas da sociedade apresentaram quaisquer reservas sobre a informação financeira prestada pela sociedade".

 

16h26 - Granadeiro diz que não foram apenas as administrações que liderou (desde 2006) a subscrever aplicações de curto prazo. "Desde 2001, tratando-se de aplicações de curto prazo, renovando-se em média a cada 90 dias, verificaram-se mais de 40 renovações decididas por diversas administrações", comentou, acrescentando que estavam inscritas nos relatórios e apresentação de contas trimestrais. 

 

16h21 - "As aplicações de tesouraria não foram nem poderiam ter sido ocultadas dos diversos órgãos internos e externos da sociedade". 

 

16h20 - Em tudo o que o BES esteve envolvido com a PT, a CGD também estava. A indicação foi deixada por Henrique Granadeiro na sua intervenção inicial. "Desde que assumi funções na PT, e até às vésperas da saída da CGD do capital da PT [Outubro de 2013], não me lembro de nenhuma iniciativa relevante, de actos de gestão delegáveis com propostas feitas à assembleia-geral de accionistas que não fosse conjuntamente subscritos pela CGD e pelo BES". 

 

16h16 - É "inquestionável" a "visão estratégica que desencadeou a parceria" entre os bancos e a operadora". Segundo o ex-presidente da PT, o entendimento entre BES e CGD permitiu o "desenvolvimento interno e internacional da PT".  

 

16h15 - A liderança a quatro mãos na PT, entre Zeinal Bava e Henrique Granadeiro pode ter sido a "causa de equívocos e de elevados prejuízos para accionistas da PT". 

 

16h14 - Granadeiro fala na parceria estratégica entre a PT, o BES e a GCD, iniciada em 2000 e que, há uma semana, foi referida também por Zeinal Bava. 

 

16h13 - Granadeiro explica que prestará declarações "sob juramento", frisando que isso tem uma especial importância dado o "sentimento" que isso tem para a sua confissão religiosa. 

 

16h12 - Na intervenção inicial, o antigo gestor explica que esteve na presidência do conselho de administração e da comissão executiva da PT entre 2006 e 2008. De 2008 a 2013, esteve só na presidência da administração. De Junho de 2013 voltou a acumular os cargos no âmbito da combinação de negócios entre PT e Oi. Renunciou a 7 de Agosto de 2014 das funções, depois de conhecido o investimento de 897 milhões de euros em dívida do Grupo Espírito Santo.

 

16h08 - Henrique Granadeiro começa a ser ouvido na comissão de inquérito. O presidente Fernando Negrão explica que haverá lugar a uma intervenção inicial de cerca de meia hora. 

 

A audição a Henrique Granadeiro está agendada para começar às 16h. Quem são os responsáveis pelo investimento de 897 milhões de euros da Portugal Telecom em dívida de sociedades do Grupo Espírito Santo, entretanto falidas? Que relações cruzadas tinham a operadora e o Banco Espírito Santo? Quem mandava na PT: o seu CEO ou o CEO do BES? 

 

Os deputados da comissão de inquérito colocarão questões em torno deste tema a Henrique Granadeiro, a personalidade ouvida esta quarta-feira, 4 de Março, para explicar como é que a gestão do BES e do GES levou à derrocada do banco e à falência do grupo.

 

Granadeiro foi presidente da PT na altura dos investimentos, quando Zeinal Bava estava na Oi e os depoimentos em relação a este assunto têm sido contraditórios ou omissos. 

 
O que Henrique Granadeiro disse à PwC na auditoria às relações entre BES e GES: 
O ex-presidente da PT disse à PwC que "nunca" lhe falaram de aplicações na Rioforte ou ESI, mas apenas em BES/GES. Assume responsabilidade na aplicação de 200 milhões em Rioforte pela PT SGPS, já que o resto estava na PT Finance. E disse que tomou conhecimento de que era papel comercial pelos jornais.
 
Mesmo nessa aplicação de 200 milhões, Henrique Granadeiro atira a responsabilidade para Zeinal Bava. Granadeiro terá dito à PwC "ter sido o eng. Zeinal Bava a falar com o dr. Ricardo Salgado para ser efectuada a aplicação de 200 milhões da PT SGPS em Abril de 2014". Mas assume que após conversa com Salgado pede a Pacheco de Melo para ir a uma reunião no BES em Março de 2014 para negociar a aplicação dos 200 milhões. Os administradores do BES, acrescenta, fomentaram a venda de títulos. AM
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