Henrique Granadeiro defendeu, segundo avançou esta quinta-feira o Diário económico, em carta enviada à CMVM e ao presidente da mesa da assembleia-geral da PT SGPS, o fim do acordo entre a PT e a OI, alegando que a empresa brasileira mudou o projecto.

Além disso deixa a dúvida sobre o grau de conhecimento da Oi na subscrição de papel comercial da Rioforte. Pelo menos, Granadeiro atira as responsabilidades para a PT Portugal, empresa que a 5 de Maio passou para a Oi. A PT Portugal era presidida, na altura, por Zeinal Bava que acumulava com a presidência da Oi.

"A PT Portugal tinha como PCA [presidente do conselho de administração] o presidente da Oi e como vice-presidente Luís Pacheco de Melo, em acumulação com o cargo de CFO da PT SGPS, pelo que sendo as pessoas indivisíveis é impossível defender que a Oi não tinha conhecimento de operações cujos presidente e vice-presidente da PT Portugal conhecimento e/ou ordenavam", escreveu Granadeiro, citado pelo Diário Económico.

Com base no conhecimento desta carta, a Oi pretende avançar com um processo judicial contra Henrique Granadeiro.

A PT Portugal passou para a Oi a 5 de Maio de 2014.